Você
tem alunos que ” se acham a última bolacha do pacote? ” . E colegas de
trabalho dentro da Escola que se acham o ” supra-sumo” e que portanto
não admitem serem cobrados, orientados ou advertidos, pois sabem demais ?
Recentemente a Revista Época publicou um
artigo entitulado ” Por que a Educação moderna criou adultos que se
comportam como bebês”, o qual reproduzimos abaixo.
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Os alunos do 3º ano de uma das
melhores escolas de ensino médio dos Estados Unidos, a Wellesley High
School, em Massachusetts, estavam reunidos, numa tarde ensolarada no mês
passado, para o momento mais especial de sua vida escolar, a formatura.
Com seus chapéus e becas coloridos e pais orgulhosos na plateia, todos
se preparavam para ouvir o discurso do professor de inglês David
McCullough Jr. Esperavam, como sempre nessas ocasiões, uma ode a seus
feitos acadêmicos, esportivos e sociais. O que ouviram do professor,
porém, pode ser resumido em quatro palavras: vocês não são especiais.
Elas foram repetidas nove vezes em 13 minutos. “Ao contrário do que seus
troféus de futebol e seus boletins sugerem, vocês não são especiais”,
disse McCullough logo no começo. “Adultos ocupados mimam vocês, os
beijam, os confortam, os ensinam, os treinam, os ouvem, os aconselham,
os encorajam, os consolam e os encorajam de novo. (…) Assistimos a todos
os seus jogos, seus recitais, suas feiras de ciências. Sorrimos quando
vocês entram na sala e nos deliciamos a cada tweet seus. Mas não tenham a
ideia errada de que vocês são especiais. Porque vocês não são.”
O que aconteceu nos dias seguintes
deixou McCullough atônito. Ao chegar para trabalhar na segunda-feira,
notou que havia o dobro da quantidade de e-mails que costumava receber
em sua caixa postal. Paravam na rua para cumprimentá-lo. Seu telefone
não parava de tocar. Dezenas de repórteres de jornais, revistas, TV e
rádio queriam entrevistá-lo. Todos queriam saber mais sobre o professor
que teve a coragem de esclarecer que seus alunos não eram o centro do
universo. Sem querer, ele tocara num tema que a sociedade estava louca
para discutir – mas não tinha coragem. Menos de uma semana depois,
McCullough fez a primeira aparição na TV. Teve de explicar que não
menosprezava seus jovens alunos, mas julgava necessário alertá-los. “Em
26 anos ensinando adolescentes, pude ver como eles crescem cercados por
adultos que os tratam como preciosidades”, disse ele a ÉPOCA. “Mas, para
se dar bem daqui para a frente, eles precisam saber que agora estão
todos na mesma linha, que nenhum é mais importante que o outro.”
A reação ao discurso do professor
McCullough pode parecer apenas mais um desses fenômenos de histeria
americanos. Mas a verdade é que ele tocou numa questão que incomoda
pais, educadores e empresas no mundo inteiro – a existência de
adolescentes e jovens adultos que têm uma percepção totalmente
irrealista de si mesmos e de seus talentos. Esses jovens cresceram
ouvindo de seus pais e professores que tudo o que faziam era especial e
desenvolveram uma autoestima tão exagerada que não conseguem lidar com
as frustrações do mundo real. “Muitos pais modernos expressam amor por
seus filhos tratando-os como se eles fossem da realeza”, afirma Keith
Campbell, psicólogo da Universidade da Geórgia e coautor do livro
Narcisism epidemic (Epidemia narcisista), de 2009, sem tradução para o
português. “Eles precisam entender que seus filhos são especiais para
eles, não para o resto do mundo.”
Em português, inglês ou chinês,
esses filhos incensados desde o berço formam a turma do “eu me acho”.
Porque se acham mesmo. Eles se acham os melhores alunos (se tiram uma
nota ruim, é o professor que não os entende). Eles se acham os mais
competentes no trabalho (se recebem críticas, é porque o chefe tem
inveja do frescor de seu talento). Eles se acham merecedores de
constantes elogios e rápido reconhecimento (se não são promovidos em
pouco tempo, a empresa foi injusta em não reconhecer seu valor). Você
conhece alguém assim em seu trabalho ou em sua turma de amigos? Boa
parte deles, no Brasil e no resto do mundo, foi bem-educada, teve acesso
aos melhores colégios, fala outras línguas e, claro, é ligada em
tecnologia e competente em seu uso. São bons, é fato. Mas se acham mais
do que ótimos.
CAMILA GUIMARÃES E LUIZA KARAM, COM ISABELLA AYUB – Revista Época
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Você concorda que é a Educação moderna
que está fazendo com que os jovens se tornem adultos imaturos ? Como
você enquanto Educador pode contribuir para evitar que isto aconteça ?
Quais ações você desenvolveria na sua sala de aula no relacionamento com
seus alunos e quais sugestões você daria aos Pais para promover o
amadurecimento dos filhos ?
Como lidar com o aluno ” palhaço”
By
Quase todas as classes tem um palhaço – aquele aluno que sempre faz
ou diz algo que chama a atenção para si mesmo. Determinado a ser o
centro das atenções, ele persiste com suas piadas ou respostas
inteligentes até que finalmente recebe a atenção que deseja. Em
situações extremas, o seu comportamento acaba incentivando outros alunos
a seguir seu exemplo e se envolverem em brincadeiras .
Embora outras crianças pensem que o palhaço da turma é engraçado –
e sua reação a ele muitas vezes reforça o seu comportamento – o
professor raramente vê esta situação como uma coisa engraçada. Isso
porque as palhaçadas muitas vezes interrompem a aula e interferem com
as lições. O palhaço da turma é perito em chamar a atenção dos outros
alunos impedindo a concentração nas atividades escolares. No processo,
ele muitas vezes não consegue fazer as suas próprias tarefas pois
utiliza o tempo para divertir a turma.
Repreensões muitas vezes têm pouco impacto sobre o palhaço da
turma. Com efeito, ele pode até desfrutar da atenção, mesmo que seja sob
a forma de um comentário negativo. Embora possa ser possível ignorar
algumas de suas travessuras menos perturbadoras, o Professor precisará
ser mais ágil e estar atento quando observar que os gracejos do palhaço
está desviando a atenção dos outros alunos.
O QUE VOCÊ PODE FAZER
Ter uma conversa cara-a-cara com o aluno. Levar o aluno de lado e
perguntar por que ele está agindo desta forma. Faça isso de uma maneira
calma, emocionalmente neutra – sem raiva ou sarcasmo – para que ele
sinta-se confortável falando com você. Deixe os comentários dele
orientar a sua resposta, o que pode incluir um simples apelo, da sua
parte, para que ele coopere com você, ajudando o aluno a entender que
seu comportamento interfere com o andamento da sala de aula e com o
aprendizado dos alunos. Deixe-o saber que há um tempo e lugar para
palhaçadas e suas aulas não são nem o tempo nem o lugar.
Desenvolver um sinal não-verbal para alertar o aluno quando o seu
comportamento cruzar a linha do aceitável. O aluno pode precisar de sua
orientação – talvez um sinal não-verbal simples – para desenvolver o
autocontrole e aprender quando parar. Fale com ele em particular e
decida sobre um sinal que será dado quando você observar que ele vai
aprontar. Algumas possibilidades incluem uma pausa enquanto estiver
falando, levantar as sobrancelhas, menear a cabeça. Talvez, ainda, seja
necessário dizer o nome dele para chamar sua atenção antes de sinalizar
a ele, entretanto não pare a aula para a repreendê-lo. A idéia é
fornecer um lembrete sem interromper o fluxo de sua lição.
Afaste o público do palhaço – O palhaço da turma, sentir-se-á
muito seguro se tiver outros alunos dando-lhe atenção. Você pode
reduzir o impacto das palhaçadas se conversar e conscientizar a turma
das consequências que essas interrupções estão acarretando para o
aprendizado deles. Encontre um momento em que o aluno esteja fora da
sala e converse brevemente com a turma, pedindo-lhes a cooperação para
não corresponderem às brincadeiras, gracejos e palhaçadas. Se os alunos
cooperam, certifique-se de fazer o mesmo e seguir em frente com as
lições e atividades do dia.
Fique perto do aluno. Se você já observa que o aluno que faz as
palhaçadas está fazendo mençao de levantar-se para fazer algo, procure
deslocar-se em sua direção. Não pare sua aula, se estiver explicando
algo, continue, porém, dirija-se até o aluno mantendo contato visual com
ele por um minuto ou dois. Sua presença, provavelmente, será suficiente
para acalmá-lo e dissuadí-lo. Em geral, deslocar-se de forma
imprevisível é uma excelente tática para ser utilizada durante as aulas.
Proporcione ao aluno atenção positiva. Se você concluir que o
comportamento do aluno que faz as palhaçadas é destinado a obter a sua
atenção ou dos colegas, procure oportunidades para prestar atenção
quando ele exibe um comportamento positivo ou apresenta bom desempenho
em suas tarefas. Assim, você encontra outras maneiras de destacar suas
realizações para a turma, focando a atenção para comportamentos
positivos, isso pode contribuir para que o aluno fique menos compelido a
utilizar de táticas inadequadas para chamar a atenção de forma
incorreta.
Identificar os momentos das palhaçadas. Observe as circunstâncias do
comportamento dos alunos. Preste atenção ao que acontece antes e depois
dos incidentes, quando estes geralmente ocorrem, e onde os alunos estão.
Você pode observar que suas travessuras são piores em determinados
momentos do dia – durante uma aula em particular, no dia que antecede as
provas, ou nos períodos de apresentação de seminários, por exemplo.
Reconhecer quando esse aluno está fazendo as palhaçadas pode levar você a
entender por que ele está fazendo isso. Ele poderia estar atuando
porque acha que as atividades são chatas, tediosas ou ainda difíceis.Ele
pode sentir-se confuso sobre o que fazer, ou porque tem dificuldade
de se concentrar por um período de tempo. Identificar a razão para esse
comportamento poderia sugerir a necessidade de ajustar o nível de
desafio das atividades, a duração ou o modo de apresentar as lições.
Palco Dirigido – As palhaçadas só são negativas quando atrapalham a aula
e provocam situações de indisciplina e desordem, e isso ocorre quando o
aluno palhaço está no controle. Porém há uma outra maneira do Professor
assumir esta posição: assumindo o controle de quando ocorrerão os
momentos de “ palco” , ou seja, aqueles momentos onde serão permitidos
mais livremente, as brincadeiras e colocações humorísticas. Para isso o
Professor deve selecionar atividades em que os alunos, e neste caso,
todos os alunos, terão o seu momento de exibição e expressão e isso é
possível em qualquer disciplina e com qualquer conteúdo.
Considere aplicar as conseqüências. Se o problema persistir, dar ao
estudante um aviso e, em seguida, fornecer uma conseqüência. Algumas
medidas disciplinares possíveis incluem perder parte do intervalo ,
perder um privilégio ou desenvolver algum serviço voluntário dentro da
Escola, tudo previamente definido com Coordenação/Direção e notifcado
aos Pais e Alunos no início do ano.
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Como fazer o Conselho de Classe
ByEste blog é muito bom para os professores assista o vídeo
Introdução:
Muitos não sabem para o que ele serve.
Outros nunca participaram de um. A grande maioria nem quer ouvir falar
nele. E é quase um consenso geral de que ele não serve para nada ! Você
sabe do quê estou falando ? Se respondeu: Conselho de Classe, acertou !
Agradeço a todos os Professores que
colaboraram postando comentários no nosso blog e compartilhando suas
experiências no que refere-se a participação nos Conselhos de Classe,
inclusive com algumas sugestões muito pertinentes e interessantes.
Espero que todos tenham lido. Afinal é esta a ideia do SOS Professor,
ser um espaço colaborativo, um ambiente onde possamos compartilhar
aprendizados e enriquecer nossa prática.
Conselho de Classe que não resolve nada:
O vídeo “ Conselho de Classe” que é um
trecho do filme Entre os Muros da Escola, reflete bem a realidade da
grande maioria das nossas Escolas, excetuando pela participação das
alunas representantes de sala, o vídeo é uma cópia, sem tirar nem por,
do que vivenciamos nos Conselhos de Classe pelo Brasil afora.
O grupo reúne-se e então os Professores
sentem-se livres para manifestarem-se sobre os alunos. Os diálogos
versam sempre sobre o comportamento e problemas de indisciplina do
aluno, tendo seu desempenho e sucessos desconsiderados. São diálogos
entrecortados de comentários, opiniões, juízos de valor, julgamentos,
preconceitos e achismos. Onde todos buscam o apoio e anuência uns dos
outros como que para validar as afirmações feitas.
Muitas vezes o fracasso do aluno é
atribuído a causas psicológicas e então são emitidos juízos de valor
baseados no senso comum e não em laudos diagnósticos ou fonte segura que
o ampare. Ao invés de avaliar o processo de aprendizagem, a interação
pedagógica, e a eficiência da prática pedagógica do professor, o
Conselho presta-se apenas para apontar e julgar comportamentos.
Neste modelo de Conselho de Classe,
nada de fato é discutido e de fato nada é solucionado. Todos desabafam,
todos discorrem livremente suas angústias, alguns nem falam pois não são
apoiados nas suas colocações, então tudo fica na mesma.
Qual a finalidade do Conselho de Classe :
Antes de debatermos como deve ser
realizado um Conselho de Classe, preciso esclarecer qual é a finalidade
do mesmo. É preciso saber o porquê deste tipo de Reunião, para quê ela é
realizada, e qual é o papel das pessoas que lá estão.
A palavra “ conselho” vem do latim consiliu e, conforme o Dicionário Michaelis da Língua Portuguesa tem os seguintes significados: 1 Juízo, opinião, parecer sobre o que convém fazer. 2 Aviso, ensino, lição, prudência. 3 Tribunal. 4 Reunião ou assembléia de ministros. 5 Corpo coletivo, com função consultiva ou deliberativa. 6 Reunião de pessoas que deliberam sobre negócios particulares. 7
Reunião do corpo docente da universidade, escolas superiores ou
secundárias, presidida pelo reitor ou diretor, para tratar das questões
do ensino.
Assim, é correto afirmar que quem
aconselha deve ser uma pessoa prudente, ter bom senso, discernimento,
domínio próprio, autoridade e notório saber na questão consultada. Desta
forma fica claro que ninguém consultará a vizinha sobre um investimento
na Bolsa de Valores, ou a Merendeira se um aluno necessita de
tratamento Psiquiátrico. É preciso ter competência e conhecimento da
questão para emitir declarações.
Daí a importância da Educação
Continuada, pois , especialmente no nosso caso, enquanto Educadores, não
podemos resvalar no senso comum, achismo é coisa de gente que não está
preparada devidamente para argumentar. Devemos ter bases sólidas e
seguras, não apenas na nossa área de atuação, mas dentro do possível
estarmos atualizados sobre o que ocorre em áreas correlacionadas a
nossa. Buscar o conhecimento tem de ser um estilo de vida, e não apenas a
busca de um certificado.
Fiz esse recorte para que você
compreenda que um Conselho é composto de pessoas, e estas exercerão o
papel de Conselheiros, que terão o objetivo de ponderar, aconselhar,
orientar, propor, discernir as melhores intervenções e soluções para uma
determinada questão. Mas quais questões esses “ Conselheiros” terão de
ponderar e aconselhar ?
Bem, o Conselho de Classe é uma reunião
avaliativa em que diversos especialistas envolvidos no processo
ensino-aprendizagem discutem acerca da aprendizagem dos alunos, o desempenho dos docentes, os resultados das estratégias de ensino empregadas, a adequação da organização curricular e outros aspectos referentes a esse processo, a fim de avaliá-lo coletivamente, mediante diversos pontos de vista.
Reflita por um momento: um Conselheiro
preparado poderá ser justo, sábio e ponderado no momento de deliberar.
Já um Conselheiro despreparado, relapso com suas funções, incompetente
na sua área de atuação e negligente com suas tarefas jamais poderá
contribuir com soluções para o crescimento dos Alunos, da Equipe ou da
Instituição.
Que tipo de Conselheiro você desejaria ter ao seu lado no próximo Conselho de Classe ?
Sugestões para um Conselho de Classe eficaz:
A grande maioria das Escolas está
utilizando um modelo de Conselho de Classe que não funciona, ou que não
atende totalmente aos objetivos de um Conselho de Classe, o qual não se
restringe apenas a discutir notas ou comportamentos dos alunos.
O modelo eficiente deve contemplar como
já foi dito anteriormente as seguintes questões a serem discutidas no
Conselho de Classe:
- Aprendizagem dos alunos
- Desempenho dos docentes
- Resultados das estratégias de ensino empregadas
- Adequação da organização curricular
- Outros aspectos referentes a esse processo
Abaixo algumas sugestões para você estruturar seu próximo Conselho de Classe:
. Pré-Conselho com a Turma:
– Rendimento Turma:
logo após as provas realize com a Turma um Pré-Conselho, selecione os
itens que deseja medir o avaliar com a turma tais como: rendimento da
classe (media geral da sala), comportamento, participação,
comprometimento, etc.
- Rendimento Professor: peça para a
turma Avaliar o seu Desempenho no que refere-se a: Metodologia
utilizada, Atividades, Ritmo da Aula, Práticas de Ensino, Organização
dos Espaços da sala, etc.
- Metas/Combinados: discutam
intervenções para implementar as mudanças que forem necessárias para a
correção dos problemas levantados por ambos os lados
. Diagnóstico da Turma:
Você já elaborou o diagnóstico de cada
aluno no início do ano. Então transcreva esses dados em uma única Ficha
e leve para os Conselheiros apenas com os casos mais delicados para
serem discutidos. Aborde o rendimento pedagógico, comportamento,
resultados alcançados, outras questões que estão interferindo na vida do
aluno. Lembre-se Você conhece o seu aluno, porém os demais Conselheiros
talvez não estejam totalmente a par de determinados detalhes, e isso
pode fazer toda a diferença na hora de ponderar a melhor intervenção.
. Conselho em 2 Atos:
Neste caso o Conselho seria realizado em
2 momentos distintos, onde no 1º. Momento contaria com a presença de
Representantes de Classe, e no 2º. Momento apenas com os Professores.
Obs: Caso a Turma já tiver realizado o
Pré Conselho com o Professor em Sala de Aula não haveria a necessidade
de realizar o Conselho de Classe em 2 Atos.
1º. Ato: Participação Representantes de Turma (debate de questões relativas a Turma)
Neste momento ocorreria a participação
de Representantes de Turma, pois os Representantes discorreriam sobre
as mudanças e/ou problemas que gostariam que fossem solucionados no que
refere-se a didática do Professor, metodologia, postura, etc.
Os Professores, por sua vez, colocariam
as questões que estariam enfrentando com aquela Turma . Todos debateriam
algumas proposições, e já ficaria definido as intervenções a serem
adotadas. Seria registrado em Ata para as Representantes assinarem e
então este momento seria finalizado.
2º. Ato: Conselho apenas com Professores
Neste momento o Conselho seria realizado
apenas com os Professore, sem os Representantes de Turma, onde seriam
discutidos os casos individuais dos alunos, bem como os demais assuntos.
CONCLUSÃO:
O Conselho de Classe é uma oportunidade
de reunir os professores com o objetivo de refletir sobre a
aprendizagem os alunos e o processo de ensino.
Pedir que os alunos se avaliem, reflitam
sobre suas falhas, sobre sua atuação é fácil, o difícil é os
professores fazerem o mesmo. Para exercitar essa difícil prática é que o
conselho deve começar com a autocrítica dos professores.
O que o professor diz na autocrítica
deve servir como elemento para a coordenação ajudá-lo a superar as
dificuldades apresentadas, confrontar o problema com os que os outros
professores também apresentam para, juntos, buscarem a superação. A
coordenação dever ter claro que, também, a avaliação, não é para
classificar o professor e sim ajudá-lo a desempenhar melhor o seu
trabalho.
Ao fazer o Conselho de Classe contemplando seus reais objetivos a Escola atinge os seguintes resultados:
• Promove uma visão abrangente do papel da avaliação no processo ensino-aprendizagem;
• Valoriza o progresso individual do aluno, seu comportamento cognitivo, afetivo e social ;
• Reconhece o contexto familiar em que o aluno está inserido;
• Incentiva a auto-análise e auto-avaliação dos profissionais de ensino;
• Propicia mudanças tanto na prática docente, no curriculo e na dinâmica escolar;
• Traça metas para que as mudanças sugeridas sejam efetivamente realizadas.
Há outros problemas sérios que
contribuem para o fracasso escolar, tais como a negligência da família, a
capacitação deficiente, a falta de estrutura, a indisciplina, etc,
etc.
Por outro lado não podemos cair na
armadilha de que tudo é a estrutura, a lei, o sistema e ninguém assume
nada. Pois há condições às vezes de mudanças significativas, com as
reais condições de um instrumento que a escola já apresenta e que está
em nossas mãos fazer uso: o Conselho de Classe.
E você o que acha? Compartilhe no blog.
Como lidar com o aluno tímido
By
A criança tímida pode ser tudo, menos um problema de indisciplina. Na verdade, ela é exatamente o oposto. Enquanto muitos de seus colegas trabalham duro para conseguir atenção, às vezes de forma turbulenta, a criança tímida batalha igualmente, no sentido de evitar o tumulto ou a bagunça. Temerosos de chamar a atenção para si mesmas, elas preferem se misturar com o grupo.
Mais espectador que participante, ela tende a sair de cena ao invés de encarar um confronto. Uma criança tímida pode ser mal interpretada pelos colegas, que geralmente a vê como hostil e conclui que ela não quer brincar ou relacionar-se com eles.
Na realidade, a criança tímida geralmente quer se envolver com seus colegas, mas não sabe como começar ou manter uma conversação.
Os professores também podem interpretar mal a criança tímida, confundindo sua relutância em interagir com o grupo como uma escolha. Os professores podem concluir que uma criança tímida é academicamente lenta, ou ainda que, por serem bem comportadas precisam de pouca atenção.
Embora seja verdade que uma criança tímida, muitas vezes seja um aluno aplicado, esta criança ou jovem frequentemente precisa de atenção do professor para estimulá-la e dar-lhe a confiança para amadurecer em seus relacionamentos.
O fato é que muitas vezes apenas nos concentramos naqueles que nos dão trabalho e trazem problemas, e negligenciamos os demais que estão quietinhos, sem darmos conta de que esses alunos estão enfrentando sérios problemas ligados a relacionamento e auto estima.
O que o Professor pode fazer:
Colocar o aluno tímido perto da mesa do Professor, pois isso permitirá que o aluno possa falar com mais facilidade sem preocupar-se com os demais colegas que estão atrás dele.
Coloque o aluno tímido ao lado de outro colega tímido, pois facilitará a ambos iniciar uma amizade e a interação.
Estabeleça constante contato com o aluno tímido. Quanto mais você for bem sucedido no desenvolvimento de uma relação de confiança com o aluno mais provável será que ele desenvolva a confiança necessária para relacionar-se com os seus pares. Tente encontrar tempo para fazer algumas atividades que a criança goste.
Fale reservadamente com o aluno tímido. Crianças tímidas precisam de prática em conversar com as pessoas. Mesmo pequenas conversas semanais acerca dos seus interesses os auxiliam a desenvolver habilidades sociais em uma zona de conforto segura.
Ensine sobre interação social. O ponto fraco das crianças tímidas é justamente a péssima interação social. Eles não sabem o que dizer, como se aproximar, como devem se portar, sobre o que e como devem falar sem parecerem ridículos . Assim, é preciso que eles sejam ensinados a praticarem pequenos gestos que os ajudem a desinibir e fazê-los sentirem-se seguros na presença de outras pessoas tais como: olhe sempre para o rosto da pessoa que estiver conversando, sempre sorria, ofereça ajuda, agradeça, faça elogios, não tema aproximar-se.
Fazendo Amigos. A falta de traquejo social faz com que os alunos tímidos tenham poucos ou nenhum amigo, por esta razão estão sempre isolados e são sempre vistos sozinhos. Esses alunos querem se envolver com os demais colegas, mas preferem isolar-se e preservarem-se de serem ridicularizadas pois assim é menos doloroso.
Se você tem alunos nesta condição está na hora de começar a dar uma mãozinha e promover a interação entre os alunos para que as famosas “ panelinhas” sejam quebradas e todos tenham chances iguais de se conhecerem e se relacionarem. Organize os grupos de forma que esses alunos possam interagir com outros colegas que tenham os mesmos interesses. Agrupe pares, com um aluno tímido e um mais descolado para desenvolver atividades mais divertidas, assim o tímido tem a chance de ser auxiliado pelo parceiro e vice versa. Atividades assim reforçam a cumplicidade e companheirismo.
Dando um empurrão extra. É fato que crescemos quando somos desafiados a sair da nossa zona de conforto. Assim, será necessário uma vez ou outra, submeter esses alunos a situações com certo limite de desconforto e ansiedade. Alunos tímidos não gostam de realizar apresentações em público porque não se sentem confortáveis em falar para uma platéia, no entanto depois que você tiver desenvolvido todas as dicas acima, é o momento de começar a propor desafios deste tipo. Afinal, o propósito é ajudar essas crianças a superarem a barreira do medo e da insegurança.
Quando os Amigos isolam o colega que é tímido:
Todas as crianças precisam de uma conexão com seus pares. Para aqueles que estão à margem da sociedade, a escola traz amargas lembranças de um período em que foram rejeitados e sofreram isolamento social .
Todas as crianças precisam de uma conexão com seus pares. Para aqueles que estão à margem da sociedade, a escola traz amargas lembranças de um período em que foram rejeitados e sofreram isolamento social .
Você já teve dificuldade em encontrar um parceiro para um trabalho em grupo? Nunca era escolhido para uma brincadeira ou um jogo? Tinha apenas alguns poucos colegas para brincar no intervalo? Costumava tomar o lanche sozinho ?
Além do efeito que tal isolamento tem sobre a auto-estima da criança, ele também pode ter um impacto significativo sobre a sua adaptação escolar.
A criança que fica isolada tem negada, não apenas, as oportunidades de aprender as habilidades necessárias para desenvolver e manter amizades, bem como, tem o seu desempenho escolar afetado, já que sua saúde emocional fica comprometida. Não é de surpreender que as crianças que se sentem isoladas de seus pares tendem a ter cada vez mais problemas sociais e acadêmicos à medida que envelhecem.
O que o Professor pode fazer:
Procure saber porque a criança está isolada. Encontre tempo para observar o aluno em diferentes contextos, como no horário do lanche, na entrada, na saída, na quadra, no pátio, corredores, etc. Converse com os pais da criança e professores do ano anterior. A informação que você recebe pode ajudá-lo a determinar se as dificuldades do aluno estão relacionadas a questões de timidez, prepotência, agressividade, aparência, higiene. Você não faz idéia de como as crianças e jovens podem ser cruéis e isolar um colega por motivos banais e até mesmo inexplicáveis.
Crie intervenções junto aos Colegas.
o Ofereça atividades para integração de todos os alunos
o Crie projetos onde seja trabalhado a cooperação
o Levante os pontos fortes, talentos e habilidades de todos os alunos e faça-os compartilhar, assim todos verão uns aos outros sob outra perspectiva
o Ofereça atividades para integração de todos os alunos
o Crie projetos onde seja trabalhado a cooperação
o Levante os pontos fortes, talentos e habilidades de todos os alunos e faça-os compartilhar, assim todos verão uns aos outros sob outra perspectiva
Crie intervenções junto ao Aluno.
o Converse com o aluno e ofereça ajuda
o Peça para o aluno listar os pontos fortes
o Listar as situações em que utilizou os pontos fortes
o Peça para o aluno listar os pontos fracos
o Peça para o aluno listar os problemas que está enfrentando devido a isso
o Peça para o aluno listar que tipo de ajuda gostaria de receber
o Dê orientações, dicas, sugestões
o Converse com o aluno e ofereça ajuda
o Peça para o aluno listar os pontos fortes
o Listar as situações em que utilizou os pontos fortes
o Peça para o aluno listar os pontos fracos
o Peça para o aluno listar os problemas que está enfrentando devido a isso
o Peça para o aluno listar que tipo de ajuda gostaria de receber
o Dê orientações, dicas, sugestões
Crie intervenções junto aos Pais. Encoraje os pais dos alunos tímidos para estimular e ajudar a nutrir os relacionamentos do filho com os colegas. Você pode sugerir aos pais que abram o lar para receber os colegas do filho. Dê-lhes idéias de como estruturar essas visitas, inclusive convidando apenas uma criança de cada vez e proporcionando uma atividade atraente para a primeira visita. Exemplo: Passar um final de semana, ir assistir um vídeo (sessão Pipoca), Fazer uma Noite do Pijama (para as meninas). Depois essas visitas podem serem transformadas em Passeios, Festas, Viagens.
Alunos quietinhos não dão problemas, então porque ater-se tanto a eles? Por não causarem transtornos, ou nunca estarem envolvidos em questões de indisciplina esses alunos são comumente invisíveis aos nossos olhos, mas são esses alunos que tornam-se desajustados socialmente.
Alerto que estas situações de isolamento levam várias crianças e jovens a desgostarem de si mesmas ou da vida, encaminhando-as a praticarem a auto mutilação e até mesmo a cometerem o suicídio. Por isso fique atenta aos sinais de ferimentos nos braços, pulsos e pescoço.
Por isso, na próxima vez que você ver um aluno quietinho em um canto, sozinho, afastado dos demais, lembre-se ele não dá trabalho na sala de aula, mas ele precisa que alguém se dê ao trabalho de importar-se com ele.
REGRA NO. 10: Mantenha sempre a perspectiva e o bom humor para cada situação O relacionamento Professor x Aluno é o `calcanhar de Aquiles` de todo Professor, é o ponto fraco onde muitos falham. Quando os alunos são inquiridos sobre o que acham do Professor as respostas são variadas: “ meu Professor é bonzinho “ , “ carrasco “ , “ chato” , “grita demais”, “ só reclama” e por aí vai em uma infinidade de adjetivos nada positivos. Mas também há uma luz no final do túnel, dentre as respostas aparecem também o “ Professor Legal” . Para os alunos o “ Professor legal”, não tem nada a ver com Professor `bonzinho`. O Professor `legal` é aquele que sintetiza uma série de características que atuam em um conjunto equilibrado de atitudes e comportamentos diários que fazem com que o aluno sinta-se cobrado, respeitado e instigado a sempre empenhar-se mais. O Professor `legal` tem a capacidade e o talento de motivar, inspirar e desafiar. Você deve estar perguntando-se: “ Quais características são estas que fazem com que a imagem do Professor seja extremamente positiva aos olhos dos alunos ? “ . Um desses comportamentos é: manter a perspectiva em todas as situações. Neste caso trata-se de não se deixar levar pelo nervoso, stress, irritação e não sair `batendo boca`com o aluno. O Professor é um adulto, tem uma maturidade conforme sua experiência de vida e formação, coisas que a criança e jovem ainda não tem. Mantenha sempre a perspectiva de Educador (maturidade), jamais caia na posição da criança/jovem (imaturidade). Outro comportamento que faz o Professor ser considerado `legal ` é quando ele sabe equilibrar seriedade (cobrança de tarefas, ensino dos conteúdos, regras, procedimentos ) com momentos de humor e descontração e isso implica em saber rir das situações engraçadas e daquelas em que não são tão engraçadas assim. Saiba que, uma pitada de humor pode desequilibrar e romper qualquer momento de tensão e constrangimento dentro da sala de aula e fora dela. Para que o Professor consiga `funcionar` no modo `legal` é preciso já ter atingido um patamar de maturidade na sua vida pessoal e profissional. Por isso, reveja todas as áreas da sua vida, reflita sobre o que ainda a motiva a dar aulas, a entrar em uma sala de aula, a fazer parte da vida de crianças e jovens. Se a resposta que você obtiver ainda empolgar você, então já lhe digo, você tem tudo para tornar-se um “ Professor Legal “. Quero ajudar neste ano 50.000 Professores a transformar a sala de aula, por isso conto com a sua ajuda para distribuir, a todos os seus colegas Professores, o mini curso de Gerenciamento da Sala de Aula. Basta enviar o endereço para eles realizarem o cadastro e passar a receber o curso por email: www.sosprofessor.com.br Aguarde que vem mais dicas por aí !!! Abraços, Roseli Brito Pedagoga - Psicopedagoga - Neuroeducadora e Coach
REGRA NO. 09: Discipline e corrija individualmente, jamais faça isso em público Os jovens gostam muito de estar em evidência, serem vistos, e de saber que são populares entre os amigos. Enquanto que os alunos do Ensino Infantil e Fundamental I desejam ser acolhidos no sentido carinhoso da palavra ao serem ouvidos e considerados em suas necessidades, os jovens do Fundamental II e Ensino Médio vivem para preservar a auto-imagem no grupo. Do Infantil ao Ensino Médio, apesar das características dos grupos serem bem distintas, há um dado em comum que não pode ser desconsiderado: o componente emocional. Ambos os grupos desejam ser aceitos, respeitados e valorizados. Levar tudo isso em conta é de suma importância, pois é a base fundamental no relacionamento Professor x Aluno. E um dos fatores que contribui para comprometer o bom relacionamento é o fato de que muitos Professores se revestem de ira ao disciplinar o aluno e o momento da correção que deveria ser um momento de ensino e reparação torna-se um momento de vingança e retaliação. Este comportamento de repreender em público acaba alimentando e reforçando o comportamento indisciplinado do aluno, que no sentido de defender a sua imagem perante o grupo, vai até as últimas conseqüências para afrontar o Professor. Precisa disciplinar? Faça-o de maneira discreta e use de sabedoria. Disciplina eficaz é aquela que faz com que o aluno aprenda tendo que reparar os erros cometidos e não ouvindo um sermão público. Quer compartilhar os nossos textos e dicas com os seus amigos Educadores na Escola ? na Reunião Pedagógica ? na Faculdade ? Fique à vontade ! Quero ajudar neste ano 50.000 Professores a transformar a sala de aula, por isso conto com a sua ajuda para distribuir, a todos os seus colegas Professores, o mini curso de Gerenciamento da Sala de Aula. Basta enviar o endereço para eles realizarem o cadastro e passar a receber o curso por email: www.sosprofessor.com.br Aguarde que vem mais dicas por aí !!! Abraços, Roseli Brito Pedagoga - Psicopedagoga - Neuroeducadora e Coach
REGRA NO. 07: Comece e termine a aula dentro do tempo estabelecido, não “ enrole “ Visitando Escolas, tanto públicas quanto particulares, observei algo peculiar na hora que bate o sinal para começar a aula: vários alunos ficam no pátio e corredores conversando, brincando, sem a menor pressa de entrar na sala, enquanto os Inspetores de Alunos tentavam, impacientes, fazê-los ir para as salas. Ao inquirir esses alunos, a fala de todos era: “ a Professora nunca começa a aula na hora, só depois de 10 minutos, então pra quê entrar agora eu não vou perder nada mesmo “. Nestes casos, esses Professores eram muito consistentes, só que de uma forma negativa, pois passavam para os alunos o seguinte ensinamento: você não precisa cumprir com o horário, afinal eu também não estou cumprindo. Professor, o gerenciamento da sala de aula, envolve gerenciar também o TEMPO. É muito comum os Professores reclamarem que “ não deu tempo” de dar toda a aula, de cumprir o Planejamento, de terminar a atividade, etc, etc.... As justificativas são muitas, porém o problema é um só: falta de procedimentos para gerenciar o TEMPO. Se a estrutura da sua aula não está lhe trazendo os resultados esperados, então mude. Faça os ajustes necessários para aproveitar ao máximo o tempo especificado e principalmente, comece e termine a aula no horário. Organize-se: coloque a nova estrutura da aula no canto do quadro negro, com o tempo determinado para cada etapa. Trace os objetivos a serem alcançados em cada etapa. Exemplo para uma aula de 90 minutos: na etapa 1 todos entrarão na sala e deixarão a agenda sobre as carteiras, 5 minutos, na etapa 2 faremos uma roda de conversa da aula anterior, 15 minutos, na etapa 3 dramatização do texto XYZ em grupos de 4, 30 minutos, na etapa 4 registro escrito, 15 minutos , etapa 5 compartilhar idéias do texto, 15 minutos, etapa 6 arrumação para saída, 10 minutos. Esta é apenas uma idéia de como você pode organizar o tempo da aula, ao fazer desta forma os alunos verão que há várias atividades a serem cumpridas, e que não ocorrerá tempo “ocioso”. Quer compartilhar os nossos textos e dicas com os seus amigos Educadores? ou na Reunião Pedagógica com os Professores? Fique à vontade ! Nossa meta é ajudar 50.000 Professores neste ano, por isso peça para eles fazerem o cadastro no site www.sosprofessor.com.br para receber o mini curso de Gerenciamento da Sala de Aula. Aguarde que vem mais dicas por aí !!! Abraços, Roseli Brito Pedagoga - Psicopedagoga - Neuroeducadora e Coach
PROCEDIMENTOS PARA A SUA SALA DE AULA
Na Newsletter anterior, você recebeu o artigo " O Problema não é a disciplina", onde foi levantado a diferença entre Disciplinar e Gerenciar, bem como a importância de criar procedimentos para o gerenciamento da sala de aula. Hoje você receberá dicas práticas de como criar alguns procedimentos para a sua sala de aula.
Professores inexperientes começam o primeiro dia de aula assumindo que devem apenas separar os conteúdos a serem dados aos alunos. Professores eficientes e experientes gastam a maior parte do tempo das duas primeiras semanas de aula em ensinar os alunos a seguirem os procedimentos.
A sala de aula tem de ter procedimentos claros para os alunos seguirem. Toda vez que o Professor desejar que algo seja feito, tem de existir um procedimento ou um conjunto de procedimentos para a realização da tarefa.
Alguns dos procedimentos que logo de início todo Professor deve ensinar aos alunos incluem:
- Entrada na sala de aula: Será em fila? Sozinhos ou acompanhados do Professor? Professor estará aguardando na porta para recebê-los? As carteiras estarão identificadas no primeiro dia? Cada um escolhe o lugar que quiser para sentar ?
- Saída no término da aula: 10 minutos antes do sinal todos devem começar a guardar o material e arrumar as carteiras? só depois que der o sinal é que será permitido começar a arrumar os materiais? Alunos saem em fila ou não ? Saem primeiro os meninos e depois as meninas? Saem todos juntos com o Professor? Saem apenas quando a sala de aula estiver em ordem?
- Retorno do intervalo: Podem entrar ainda comendo o lanche e tomando o refrigerante? Podem entrar depois que todos já estiverem na sala? Qual a tolerância permitida para retornar do intervalo? Podem mascar chicletes durante a aula? Podem levar garrafinhas de água para a sala? O que acontece se o aluno não retornar à sala de aula no horário estipulado?
- Atraso e faltas: Qual a tolerância para o atraso? Após o prazo tolerado qual será a consequência? Quem a aplica? Em caso de falta como o aluno ficará a par das tarefas dadas? Qual o prazo será dado para que o aluno coloque em ordem o caderno?
- Mantendo o silêncio na sala: Para que os alunos se acalmem e prestem atenção no Professor é preciso criar um sinal para que eles saibam que você quer a atenção deles. Pode ser: sempre que você levantar a mão, ou fechar a porta, ou colocar a sua cadeira na frente do quadro negro, ou simplesmente ficar em pé com as mãos para trás, ou ainda fazer uma contagem regressiva do tipo 5, 4,3,2,1,0.
- Como a aula será iniciada: Será com uma roda de conversa? Uma oração? Uma música? com o roteiro da aula já escrito no quadro negro?
- Esclarecimento de dúvidas: O aluno deverá levantar a mão durante a explicação? Após a explicação? Deverá ir até a mesa do Professor após a explicação? O Professor irá até a carteira do aluno esclarecer? Haverá um plantão de dúvidas após a aula?
- Trabalhos/Tarefas entregues fora do prazo: Serão aceitos ou não? A pontuação sofrerá alteração de quanto? Como os trabalhos devem ser entregues: digitados ou manuscritos?
- Trabalhos em grupos: Os grupos serão sorteados pelo Professor ou os alunos poderão escolher quem quiser? Os grupos serão de quantos alunos? Caso um dos integrantes não esteja se empenhando? No caso de plágio ? No caso do trabalho ter sido feito por outra pessoa que não o aluno?
- Bullying: Os alunos que estiverem sofrendo intimidações dos colegas podem recorrer a quem? Quando ? Onde? Qual será a abordagem adotada para com o aluno agressor e o agredido?
ENSINANDO OS PROCEDIMENTOS:
Muitos dos problemas de comportamento na sala de aula são causados pela falha em ensinar aos alunos como seguir os procedimentos. O Professor tem de aprender como efetivamente, criar procedimentos e fazer com que os alunos os pratiquem.
Abaixo segue o resumo de um método de três passos que é muito eficaz para ensinar os procedimentos da sala de aula aos alunos:
- EXPLIQUE: Esclareça, explique e demonstre o procedimento
- PRATIQUE: Faça-os praticarem e praticarem sob sua supervisão
- REFORCE: Revise, reforce, pratique, e reforce o procedimento até que
o mesmo torne-se um hábito e uma rotina para o aluno
Se a sua sala de aula já tem procedimentos implementados, essas dicas vão ajudar a esclarecer ainda mais como melhorá-los. Se a sua sala de aula ainda não tem os procedimentos, saiba que você precisa implantá-los com urgência.
Roseli Brito
Pedagoga - Psicopedagoga - Neuroeducadora e Coach
PLANEJAMENTO ESCOLAR E INDISCIPLINA
O ano começa e com ele novas expectativas de maiores realizações pessoais. O trabalho pedagógico também deve renovar-se e alcançar novos resultados. O instrumento que norteia todo o processo educativo é o Planejamento Escolar.
Entretanto, os bimestres passam e a mudança nos alunos em termos de caráter, amadurecimento, relacionamentos são muito poucas. A indisciplina é a mesma, falta motivação, interesse e comprometimento.
Mas, o que acontece realmente, que faz com que no finaldo ano, o sentimento de expectativa inicial tenha se transformado em frustração, e constatação de que o planejamento não " funcionou ".
A grande questão que faz com que boa parte dos planejamentos falhem, é que eles são muito centralizados em conteúdos, estratégias de ensino, dar conta do livro didático, avaliações, e por esta razão abrangem apenas 50% do processo de educar, pois ignoram outras questões fundamentais que precisam ser trazidas em pauta e que extrapolam a sala de aula.
Planejamento Escolar não é uma perda de tempo, também não é um documento que é feito uma vez por ano e guardado em uma gaveta, não é algo imutável que não deva ser ajustado ao longo do caminho, e também não é simplesmente copiar e colar os conteúdos do livro didático apenas distribuindo-os ao longo dos bimestres. Planejamos para alcançar algo, para criarmos alguma coisa, para atingirmos um objetivo.
É preciso um novo modelo de planejamento pedagógico, que priorize o desenvolvimento da pessoa, e não apenas do aluno. Desenvolver uma pessoa vai muito além dos livros didáticos, das provas, avaliações e lições de casa.
Aqui está o esboço de um Plano de Ação com dez itens para serem considerados no seu próximo planejamento:
- RESULTADOS DO ANO ANTERIOR: analise os resultados do que deu certo e errado no ano anterior (levantamento de números e causas),
- QUALIDADE DO APRENDIZADO: crie um sistema de avaliação que priorize a qualidade de aprendizado e não apenas a quantidade de conteúdo memorizado,
- FAZER DIFERENTE: levante novas estratégias pedagógicas, adequadas aos modelos de aprendizagem dos seus alunos,
- GERENCIAMENTO DA SALA DE AULA: crie procedimentos para o gerenciamento e gestão de sala de aula,
- RESOLUÇÃO DE CONFLITOS: crie um sistema de resolução de conflitos (aluno x aluno), (aluno x professor), (professor x pais),
- RELACIONAMENTO COM A FAMÍLIA: crie estratégias para encantar e se relacionar com as famílias dos alunos,
- PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA: crie estratégias e atividades para a participação da família no ambiente escolar e fora dele,
- HABILIDADES E NECESSIDADES: levante pontos fortes e fracos dos alunos, trace objetivos, crie intervenções e monitore semanalmente,
- PORTFOLIO INDIVIDUAL: levante os modelos de aprendizagem dos seus alunos e trabalhe as inteligências,
- PORTFOLIO DO PROFESSOR: levante seus pontos fortes e fracos e trace um plano para sua mudança pessoal, com metas, estratégias e tarefas a realizar.
Esses 10 itens compõem a parte dinâmica e viva do Planejamento Escolar, o verdadeiro Plano de Ação que conduzirá os alunos a um novo patamar de aprendizado, não apenas pedagógico, mas de vida, de auto estima, de relacionamento, de valores, de novas e maiores possibilidades.
Agora você já tem o esboço do grande Plano de Ação para começar o ano. Afinal, um ano só pode ser chamado de novo, se novas coisas forem feitas. Lembre-se, os resultados sempre são proporcionais ao esforço que fazemos. Você é a peça fundamental do Planejamento Escolar, com você ele ganhará vida, e o seu aluno conquistará asas.
Roseli Brito
Pedagoga - Psicopedagoga - Neuroeducadora e Coach
disciplina diária
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O ano começa e com ele novas expectativas de maiores realizações pessoais. O trabalho pedagógico também deve renovar-se e alcançar novos resultados. O instrumento que norteia todo o processo educativo é o Planejamento Escolar.
Entretanto, os bimestres passam e a mudança nos alunos em termos de caráter, amadurecimento, relacionamentos, são muito poucas. A indisciplina é a mesma, falta motivação, interesse e comprometimento.
Mas, o que acontece realmente que faz com que no final do ano, o sentimento de expectativa inicial tenha se transformado em frustração, e constatação de que o planejamento não `funcionou`.
A grande questão que faz com que boa parte dos planejamentos falhem, é que eles são muito centralizados em conteúdos, estratégias de ensino, dar conta do livro didático, avaliações, e por esta razão abrangem apenas 50% do processo de educar, pois ignoram outras questões fundamentais que precisam ser trazidas em pauta e que extrapolam a sala de aula.
Planejamento Escolar não é uma perda de tempo, também não é um documento que é feito uma vez por ano e guardado em uma gaveta, não é algo imutável que não deva ser ajustado ao longo do caminho, e também não é simplesmente copiar e colar os conteúdos do livro didático apenas distribuindo-os ao longo dos bimestres.
Planejamos para alcançar algo, para criarmos alguma coisa, para atingirmos um objetivo.
É preciso um novo modelo de planejamento pedagógico, que priorize o desenvolvimento da pessoa, e não apenas do aluno. Desenvolver uma pessoa vai muito além dos livros didáticos, das provas, avaliações e lições de casa.
Aqui está o esboço de um Plano de Ação com dez itens para serem considerados no seu próximo planejamento:
RESULTADOS DO ANO ANTERIOR: analise os resultados do que deu certo e errado no ano anterior (levantamento de números e causas)
QUALIDADE DO APRENDIZADO: crie um sistema de avaliação que priorize a qualidade de aprendizado e não apenas a quantidade de conteúdo memorizado
FAZER DIFERENTE: Levante novas estratégias pedagógicas, adequadas aos modelos de aprendizagem dos seus alunos
GERENCIAMENTO SALA DE AULA: crie procedimentos para o gerenciamento e gestão de sala de aula
RESOLUÇÃO DE CONFLITOS: crie um sistema de resolução de conflitos (aluno x aluno) , (aluno x professor), (professor x pais)
RELACIONAMENTO COM A FAMILIA: crie estratégias para encantar e se relacionar com as famílias dos alunos
PARTICIPAÇÃO DA FAMILIA: Crie estratégias e atividades para a participação da família no ambiente escolar e fora dele
HABILIDADES E NECESSIDADES: Levante pontos fortes e fracos dos alunos , trace objetivos, crie intervenções e monitore semanalmente
PORTFOLIO INDIVIDUAL: Levante os modelos de aprendizagem dos seus alunos e trabalhe as inteligências
PORTFOLIO DO PROFESSOR: Levante os seus pontos fortes e fracos e trace um plano para sua mudança pessoal com metas, estratégias e tarefas a realizar.
Esses 10 itens compõem a parte dinâmica e viva do Planejamento Escolar, o verdadeiro Plano de Ação que conduzirá os alunos a um novo patamar de aprendizado não apenas pedagógico, mas de vida, de auto estima, de relacionamento , de valores, de novas e maiores possibilidades.
Agora você já tem o esboço do grande Plano de Ação para começar o ano. Afinal, um ano só pode ser chamado de novo, se novas coisas forem feitas. Lembre-se, os resultados sempre são proporcionais ao esforço que fazemos. Você é a peça fundamental do Planejamento Escolar, com você ele ganhará vida, e o seu aluno conquistará asas.
Lembre-se: mudar o comportamento dos alunos, começa com um Planejamento Escolar que contemple esses 10 ítens.
Compartilhe seus comentários no blog enviando suas idéias para cada um dos itens acima.
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COMO TRABALHAR EM SALA DE AULA
Em uma das lições salientei a conexão que há entre a confusão do aluno e o efetivo gerenciamento da sala de aula. Uma outra forma que os professores podem reduzir a confusão do aluno está em “ ser específico “ com as orientações que der.
Por exemplo, há uma grande diferença entre estas duas orientações: -
- Darei alguns minutos para que vocês respondam estas questões
e
- Darei 3 minutos para que escrevam as respostas das questões 1 até a 5.
Você vê a diferença ? Reparou que estipulei um tempo preciso como limite para a conclusão da tarefa? Isto é muito importante. Por isso, sempre que você solicitar uma tarefa aos alunos, estabeleça o tempo exato que a mesma deve ser finalizada. Fazendo assim, além de gerenciar melhor a sala, você já está ensinando gerenciamento de tempo a todos eles.
Agora, claro, o próximo passo é fazer a checagem do entendimento das instruções que os alunos receberam. Assim, peça para que um diga, quanto tempo foi dado para responder as questões, peça a outro que repita quais questões foram solicitadas.
Se a tarefa será realizada em grupo, defina a quantidade de participantes por grupo e o sistema de seleção de cada participante. Uma maneira é distribuir fichas coloridas e todos que tiverem a mesma cor de ficha formarão um grupo. Desta forma controla quem estará no grupo de quem e evita os habituais tumultos quando esta questão é deixada para que os alunos resolvam.
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A sua última lição chegará nos próximos dias. Reservei o melhor para o final.
Diga-me uma coisa: seus alunos vivem procrastinando ?
Na lição no. V mostrarei uma estratégia que acabará com a procrastinação dos alunos.
Roseli Brito
Pedagoga - Psicopedagoga - Coach
Mediação de Conflitos em Sala de Aula
Hoje vamos abordar o tema sobre a Mediação de Conflitos: como lidar com diferentes opiniões, interesses liderando um grupo, não desmerecendo ou avaliando outros pontos de vista, que inclusive, podem ser diferentes dos nossos próprios.
Os conflitos em sala de aula surgem muitas vezes, de forma inesperada. E sempre interferem na rotina de aula, no ritmo do planejamento.
A maior parte dos professores, contudo, ignora esses conflitos para não prejudicar o “andamento da aula”. Porém, a psicologia avisa que os conflitos que não são resolvidos tornam-se potencialmente futuros pontos de discussão e problemas.
O fluxo de harmonia na sala de aula pode ser representado pelas considerações entre alunos e professores, onde todos possuem um interesse, uma lógica comum.
De fato, esses momentos tendem a desequilibrar quando lidamos com diversos assuntos, pontos de vista e culturas, que fazem parte de nossas vidas, não somente em relação ao lado profissional, mas também envolve as relações familiares, religiosas e principalmente políticas.
Quando há o conflito entre duas pessoas, por exemplo, expressando suas opiniões e considerações, uma terceira pessoa poderá estar numa posição neutra, ajudando os conflitantes a tomarem suas considerações convidando-as às suas próprias reflexões e não desmerecendo-as.
Ele atuará exatamente no objeto que não está claro, truncado, elaborando maneiras de expor imparcialmente.
Há um estímulo à resolução do problema, ao acordo, à comunicação e à transformação do mesmo. No entanto, todas as partes devem estar receptivas a este tipo de interferência.
A mediação não se trata de um julgamento, mas sim de uma intervenção que visa proporcionar a todos um contexto amplo, dando espaço à co-operação de todos os participantes, com base no diálogo, comunicação,ética, confidencialidade e neutralidade.
Os mediadores são especialistas, entre eles: professores, advogados, psicólogos, médicos, administradores, com a finalidade legitima de facilitar o diálogo para que os conflitantes possam expressar suas necessidades, onde todos possam ter possibilidades em determinado tempo e espaço.
Com a mediação se obtém mais tempo, mais conteúdo de informações e possibilidades, além de se tratar de uma redistribuição de recursos emocionais maduros.
Ignorar um conflito definitivamente não resolve esse conflito.Como podemos então resolver ou mediar os conflitos que surgem em sala de aula?Essa questão é discutida do Item de “Dicas de Bem viver”. Não deixe de conferir!Boa reflexão e até a próxima!
Profa. Patricia Limaverde Nascimento
Vamos encarar a realidade: os alunos (e também os adultos) ficam frustrados quando não compreendem, ou não sabem o que vem a seguir. Assim, tanto para os alunos, como para os adultos, esta frustração acaba desembocando em problemas de disciplina.
Assim, é de suma importância que os professores saibam antecipar e evitar qualquer possibilidade de confusão “ antes” que os problemas apareçam. Lembre-se, o gerenciamento efetivo da sala de aula requer um professor que seja proativo.
Uma maneira de evitar a confusão do aluno é ser consistente. Sua aula, jamais deverá ser uma surpresa para os alunos. Por exemplo, tenha sempre definido a sequência, ou ordem da sua aula especificado logo no início para os alunos. O roteiro do que acontecerá na aula não deve ser um mistério para os seus alunos.
Você pode fazer isso, colocando no canto superior direito do quadro negro a seqüência de atividades que ocorrerão naquela aula, bem como o tempo para cada uma delas.
Informe também qual é o objetivo daquela lição, o que você espera que eles aprendam. Você não acha que seria uma boa idéia seus alunos também saber o que se espera deles ?
Uma outra estratégia de aprendizado muito simples que reduz consideravelmente a confusão dos alunos é checar o entendimento deles ao longo da aula. Simplesmente pergunte a um ou dois alunos (escolha aleatoriamente) para repetir o entendimento do que você acabou de ensinar. Você pode usar esta estratégia quer seja na hora da explicação de algo novo, nas orientações para um trabalho em grupo, ou até mesmo no estabelecimento dos combinados da sala.
Fazendo isso várias vezes ao longo da aula você constatará cada vez menos confusão dos alunos e por conseguinte menos problemas de gerenciamento da sala.
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A lição de hoje parece ser simplista, entretanto, muitas vezes são as estratégias mais simples que resultam em maior sucesso.
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A lição de hoje parece ser simplista, entretanto, muitas vezes são as estratégias mais simples que resultam em maior sucesso.
Ensinar não tem que ser uma experiência penosa, desde que você conheça as estratégias mais eficientes para usar.
Dentro de alguns dias você receberá a Lição no. 3.
Na lição 3 você aprenderá uma maneira bem simples de conseguir 100% de participação dos alunos nas suas aulas.
Abraços e até lá !!
Roseli Brito
Pedagoga - Psicopedagoga - Coach
“Professora, sua aula é muito chata”, “A hora não passa na sua aula” , “Detesto a aula daquela Professora”. Quem não ouviu ou falou alguma destas frases que atire a primeira pedra.
PARA CONTINUAR LENDO CLIQUE NO LINK ABAIXO
Este blog é muito bom, você que é professor vale a pena tomas os cursos ou ser seguidor.
Projetos de Intervenção
Este projeto de Intervenção deverá ser executado com intuito de enquadrar a educação no mundo tecnológico desenvolvendo novos métodos e técnicas , dando eficácia e qualidade nos trabalhos escutados de modo que dará um novo rumo na Educação de Lajedo do Tabocal .Para melhor compreender as existência no mundo tecnológico .
PROJETO DE INTERVENÇÃO
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
Departamento de Química e Exatas
Curso: Licenciatura em Computação
Professor: Rodrigo Santos de Queiroz
Disciplina: Pesquisa e Pratica Docente III
Aluno: Silvana Santos Teixeira
Campus de Jequié
PROJETO DE INTERVENÇÃO
Tema: A utilização do computador na educação da cidade de Lajedo do Tabocal.
Justificativa
Para melhor desempenho e agilidade nas tarefas educativas de Lajedo do Tabocal esta implantação tecnológica trará resultados eficientes para este publico. Entretanto as ferramentas oferecidas pela tecnologia irá desenvolver maior desafio para esta sociedade, demandando esforços e mudanças nas esferas econômica e educacional.
Palavra- chave - Desempenho, Tecnologia, educação de Lajedo do Tabocal.
Problema
Barreiras às Inovações Tecnológicas em Lajedo do Tabocal.
Publico Alvo
Alunos , Professores , Coordenadores bem como a área Administrativa .
Objetivo
Demostra segurança e eficiência nas atividades administrativa, a eficácia tecnológica reduzirá a evasão e desinteresse dos alunos.
Metodologia
- Demostra Programada na área administrativa para agilizar na parte burocrática .
- Simulações e Jogos para os professores trabalhar com os alunos visando ter uma aprendizagem por descoberta.
- Desenvolver pacotes de Aplicativos para utilizar com a melhor qualidade em todos os públicos, porem com atividades especifica.
Clik neste link e veja este projeto muito bom para professor do 6º ano em diante
http://ivonecead.blogspot.com/2011/11/2-para-resgatar-memoria-da-escola.html#comment-form
ESTE PROJETO LITERATURA DE CORDEL E INTERDISPLINALIDADE , É MUITO BOM.
http://ivonecead.blogspot.com/p/projetos.html
VAMOS INCLUIR A TECNOLOGIA NA ESCOLA , VEJA ESTE PROJETO
http://ivone-amorim.blogspot.com/search/label/Projetos
Um poderoso plano de aula deve conter estratégias efetivas que aumentem a participação dos alunos. Você tem de saber que, a participação dos alunos e o efetivo gerenciamento da sala estão diretamente ligados.
Quanto mais os alunos estiverem ativa e construtivamente participando da sua aula, menos problemas de indisciplina você terá.
Na verdade, o objetivo primeiro de um plano de aula é conseguir que 100% dos alunos participem da aula . Acha que isso é impossível ? Pois não é !!!
Existem muitas estratégias simples que você pode usar que aumentarão o número de alunos que participarão das suas aulas.
Atenção: Abro um parêntesis aqui apenas para lembrar que, a participação das alunos não se trata apenas de fazer com que os alunos levantem as mãos e perguntem algo. Esta é apenas um das formas de participação, por ser a mais convencional é amplamente utilizada por muitos professores.
Uma excelente maneira de aumentar a participação dos alunos é combinar duas estratégias de ensino muito simples que eu chamo de “registrar” e “compartilhar”.
Por exemplo, ao invés de perguntar e ter sempre os mesmos alunos levantando as mãos e dando a resposta, incremente com as duas estratégias acima dando a seguinte instrução: Farei uma pergunta e todos terão 3 minutos para escrever a resposta, após os 3 minutos darei mais 2 minutos para que, em pares vocês comparem e discutam com o seu par ou grupo as respostas.
Da forma convencional, apenas 10% participa, mas combinando estas duas estratégias você faz com que 100% da sala esteja participando de forma ativa na sua aula.
O professor está no controle ao gerenciar o ambiente da sala de aula mantendo todos os alunos envolvidos na tarefa, pois está limitando que ocorrências negativas venham a interromper a aula.