Acervo do Professor



Avaliação Diagnóstica, Formativa e Somativa



 
 



O ano letivo começou, e então você já deve estar pensando, “ começa tudo de novo, e terei os mesmos problemas que tive no ano anterior”. Bem, se essa é a sua atual visão das coisas, quero lembrar que a definição de loucura é “fazer tudo do mesmo jeito e esperar que o resultado saia diferente”. Assim sendo, se você fizer exatamente o que fez no ano passado, certamente colherá os mesmos resultados ao longo deste novo ano.
Ocorreram problemas de indisciplina ? Baixo aprendizado ? Se a resposta foi SIM para uma das perguntas ou para ambas então você precisa repensar a sua prática atual ! E a melhor maneira de fazer isso é perguntar-se: “ como os meus alunos estão chegando ? quem são eles? O que eles já sabem? O que precisam aprender ? como eles poderão aprender melhor ? “.
Lembre-se que  o Planejamento não é sobre você ou suas necessidades. Quem dita o quê e o como,   são os alunos. São as necessidades DELES que precisam ser atendidas. Para isso é preciso investigar e encontrar as respostas para as perguntas que foram feitas anteriormente.
A ferramenta que você usará para responder à essas perguntas é realizando a Avaliação Diagnóstica. Não importa a matéria que você leciona, ou o grau de ensino. Quer seja no Infantil, Fundamental, Médio, Técnico ou EJA, a Avaliação Diagnóstica presta-se ao mesmo objetivo: diagnosticar, verificar e  levantar os pontos fracos e fortes do aluno em determinada área de conhecimento.
É importante frisar que, infelizmente, muitos Professores utilizam apenas prova escrita para a realização desta avaliação. Quando na verdade existem mil e uma maneiras de realizar este levantamento de forma que os resultados sejam mais verdadeiros que aqueles levantados em uma mera prova escrita.
Esta avaliação não se restringe apenas ao início do ano letivo, porém deve ser usada ao longo do processo de aprendizado, para isso lance mão de  dinâmicas, jogos, debates, desafios, apresentações, vídeos, produções musicais, construção de maquetes, resolução de problemas, brincadeiras, criação de blogs, fórum,  etc.
Quando utilizada no início do ano letivo a avaliação diagnóstica fornece dados para que o planejamento seja ajustado e contemple intervenções para retomada de conteúdos, ou realização de encaminhamentos para reforço escolar, e até mesmo para Especialistas (Psicólogo, Fonoaudiólogo, Psicopedagogo), e quando feita ao longo do ano possibilita que tanto o aluno quanto o Professor possam refletir sobre a utilização de novas estratégias de aprendizado.
Jamais os dados da avaliação devem ser usados para classificar ou rotular o aluno em “aluno bom”  ou “ aluno ruim”. O Professor deve ter em mente que a avaliação oferece um momento de aprendizado para ambos, professor e aluno. Enquanto Professor é possível verificar quais estratégias estão ou não funcionando, além de ser possível constatar quais hipóteses os alunos estão levantando na internalização e construção de determinado conceito.
Já para o aluno, com o devido feedback do professor, torna possível  a compreensão e mensuração do conhecimento adquirido e quais hipóteses são verdadeiras ou falsas, para que o aluno possa descartar as falsas hipóteses e fique focado naquelas que o levarão ao aprendizado do conceito estudado. O feedback do professor lança a luz, clareando  os chamados “ pontos cegos”  em que o aluno se encontra tornando possível, assim, o avanço para a etapa seguinte do processo.
Nesta etapa a avaliação inicialmente diagnóstica, evolui para uma avaliação formativa, onde  o processo de descoberta  que  induz a  novas elaborações de aprendizado, sempre mediadas pelo professor,  é o que de fato importa e conta.
A Avaliação Formativa é o  tipo de avaliação que deveria prevalecer dentro das Escolas, por ser mais justo e atender de fato às necessidades dos alunos. Infelizmente, o que vemos é o uso da avaliação somativa, cujo único objetivo é meramente alcançar determinada nota para “passar” de ano, os alunos são rotulados pelas notas que alcançam e não são auxiliados onde de fato precisam de ajuda.
Por isso, antes de chegar “ ditando” o que você irá ensinar, comece em “ perguntando” o que os alunos já sabem para levantar o que eles de fato “precisam” aprender.
Quer compartilhar ? Quer dar mais  idéias sobre avaliação diagnóstica ? Então aguardo seus comentários  no blog.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA:
HOPFMANN, Jussara. Avaliação Mediadora: uma prática em construção da pré-escola à Universidade. P. Alegre. Educação e Realidade. 1993.
LUCHESI, C. Verificação ou Avaliação: o que pratica a escola? A construção do projeto de ensino e avaliação, nº 8, São Paulo FDE. 1990
WERNECK, H. Se você finge que ensina, eu finjo que aprendo. Vozes.Petrópolis. 1994.

 





Início do ano, turma nova, Escola nova, enfim, como começar o trabalho com os alunos?
Nem pense em iniciar o trabalho pedagógico partindo da premissa do que você ACHA que os alunos já sabem. É preciso investigar, avaliar, levantar o que de fato a turma já sabe e o que ainda ela não sabe.
O instrumento para fazer isso é realizar a Avaliação Diagnóstica, que tem o objetivo de verificar a presença e a ausência dos pré-requisitos de aprendizagem adquiridos, ou não, na série anterior.
Não há um modelo de Avaliação Diagnóstica, cada Professor, conforme sua disciplina e os pré-requisitos que precisam ser trazidos da série anterior, é quem elabora atividades que levantem o que o aluno sabe e o que ele ainda não aprendeu.
1) Quando e porquê realizar a Avaliação diagnóstica:
.    Realizada no início do curso, período letivo ou unidade de ensino
.    Tem a intenção de constatar se os alunos apresentam ou não domínio dos pré-requisitos necessários (conhecimentos e habilidades) para novas aprendizagens, caracterização de eventuais problemas de aprendizagem e suas possíveis causas (cognitivo)
.    Função: diagnosticar
.    Serve para identificar alunos apáticos, distraídos, desmotivados (comportamentos)
De posse dos resultados da avaliação diagnóstica será possível o Professor ajudar os alunos das seguintes formas:
.    Estimular o relacionamento entre os alunos, através de jogos e atividades dinâmicas
.    Criar intervenções pedagógicas específicas que auxiliem o aluno a superar dificuldades
.    Criar Rotinas  que reforcem o comportamento positivo dos alunos
.    Realizar mudanças no ambiente da sala de aula que favoreça o aprendizado
.   Adotar novas práticas de ensino que estimulem a participação da turma
2) O QUE AVALIAR: Levantar Pré-Requisitos da série anterior
Muitos Professores sempre mandam email pedindo modelos prontos de avaliação diagnóstica. Creio que isso deve-se ao fato de que, para o Professor, não há a clareza do que ele deve levantar neste tipo de avaliação.
Quando você conhece o que deve diagnosticar, basta você criar atividades pertinentes a sua disciplina, e isso é algo que você já está acostumado a fazer quando elabora as tarefas, as provas, as dinâmicas, os textos, os vídeos, enfim, quando você elabora a sua aula.
Você precisa ter claro que deve verificar os objetivos e metas a serem atingidos na série atual, e levantar quais são os pré-requisitos que o aluno já deve ter adquirido na série anterior.
Por motivos óbvios, não é possível fazer neste artigo, um detalhamento de todos os pré-requisitos para todas as disciplinas e séries, porém a título de ilustração, tomarei como exemplo um aluno que ingressa no 6º. Ano, e que o Professor de Matemática precisa levantar se este aluno traz os pré-requisitos necessários para cursar o 6º. Ano e atingir os objetivos estabelecidos para esta série.
- Situação :  O  Aluno está matriculado no 6º. Ano (verificar quais são os objetivos desta série no que refere-se  à   Matemática).
- Levantar quais são os pré-requisitos que esse aluno deve ter , em Matemática, ao chegar no 6º. Ano
- Exemplos de pré-requisitos que o aluno já deve trazer do 5º. Ano em Matemática:
. Operações Fundamentais- adição, subtração, multiplicação e divisão
- algoritmos das operações fundamentais
- utilização das operações fundamentais como ferramenta para a resolução de  problematizações
- cálculo mental
. Frações- conceito e representações
- leitura e escrita
- comparação de frações
- frações discretas e contínuas
- cálculo de fração de quantidade
- frações equivalentes
- simplificação
- operações com frações
- resolução de problemas envolvendo frações
. Porcentagem e Gráficos:
- conceito de porcentagem a partir das frações decimais
- cálculo de porcentagem através de frações equivalentes
- resolução de problemas envolvendo cálculos de porcentagem
- desenvolvimento de procedimentos e estratégias para coleta de dados e informações em pesquisa de diversas naturezas
- construção de procedimentos de apresentação de dados coletados
- construção, leitura e interpretação de diferentes tipos de representações gráficas (barra, linha, setores)
. Geometria: Medidas, Formas e Construções Geométricas- conceitos: ponto, linha, superfície, vértice, aresta, ângulo
- linguagem geométrica
- polígonos
- triângulos e quadrilátero
- propriedades dos triângulos
- conceitos: escalas e simetria
- construções geométricas com o auxílio do compasso e do transferidor
- ampliação e redução de figuras
- sólidos geométricos
3) Como Avaliar: Instrumentos de avaliação
Existem diversos recursos  e práticas de ensino disponíveis que podem ser utilizados no momento da avaliação diagnóstica. Idealmente, selecione mais de um dos instrumentos abaixo :
.      Pré-teste;
.      Auto-avaliação;
.      Observação;
.      Relatório;
.      Prova;
.      Questionário;
.      Acompanhamento;
.     Discussão em grupo;
.     Estudos de caso (análise de estudos de casos com o objetivo de identificar como o aluno  responde à avaliação);
.     Fichas de avaliação de problemas (trabalhar com modelos de fichas de avaliação), etc.
A utilização dos instrumentos deve ser adequada ao contexto em que o professor se encontra. Por exemplo, aulas com muitos alunos inviabilizam a avaliação por observação ou  acompanhamento, enquanto que disciplinas práticas possibilitam esses instrumentos de avaliação.
Não se surpreenda se, ao analisar os resultados levantados na Avaliação Diagnóstica você tenha de fazer ajustes no Planejamento. Afinal, quando o Planejamento é criado, o aluno ainda não foi avaliado, e portanto, o Planejamento é elaborado com base em um aluno “ideal”, e portanto, é um Planejamento longe da realidade dos alunos, pois o Professor o elabora baseado em  suposições e não em dados reais.
O fato é que, quando as aulas começam a situação mostra-se outra: alunos  com defasagens de aprendizado, com dificuldades em determinados conteúdos, e sem os pré-requisitos necessários para cursar aquela série.
E antes que você reclame que realizar a Avaliação Diagnóstica é uma “perda” de tempo porque você tem que “dar conta” do Planejamento até o final do ano, já lhe aviso: o objetivo maior que você deve cumprir é  criar todas as condições para que todos os alunos adquiram as competências necessárias de aprendizado e não apenas para cumprir o Planejamento.
Por isso mãos à obra: comece o planejamento pela Avaliação Diagnóstica. Já diz o ditado “ Se você falha em não planejar, você com certeza, já planeja falhar”.  Aguardo seus comentários no blog.


Semana Pedagógica
 





De fato o ano letivo começa quando inicia a  Semana Pedagógica dentro da Escola. Infelizmente muitas não sabem verdadeiramente o que fazer na Semana Pedagógica e outras utilizam este precioso tempo apenas para ficar discutindo longos  textos, realizando dinâmicas de motivação, um oba-oba que não acrescenta nada de concreto ao trabalho que deverá ser realizado ao longo do ano.
Mas, o que é a Semana Pedagógica ? Porque ela é importante? Por que a Escola DEVE realizá-la ? Objetivamente falando a Semana Pedagógica é um momento de analisar o que deu e o que não deu certo, ajustar e corrigir o rumo do que deu errado, planejar novas ações para fazer mais do certo e menos do errado, implementar as ações, ou popularmente falando: arregaçar as mangas e fazer acontecer.
Geralmente esta Semana Pedagógica ocorre no mês de Janeiro, logo que os Professores retornam do recesso. Em algumas Escolas ocorrem em 5 dias, outras em 7 a 10 dias. O fato é: não importa se você tem mais ou menos tempo, o que importa é que há assuntos ou temas   importantes que não podem deixar de ser discutidos nesse  período.
Pauta/Temas da Semana Pedagógica:
. Integração dos Professores novos com todos membros da Equipe (Apoio, Administrativo, etc), bem como o esclarecimento das metas  da escola a serem atingidas nesse novo ano
. Análise dos dados do ano anterior (aprovação/reprovação/por sala/turma (índices: ex.IDEB)
. Ajustes no PPP com avaliação e monitoramento  das metas estabelecidas
. Desafios enfrentados no ano anterior, com definição de  ações /soluções para o novo ano que se inicia
. Calendário escolar e estabelecimento da rotina escolar
. Passagem da turma para o novo Professor  (informar as necessidades a serem trabalhadas e progressos já alcançados)
. Planejamento Geral (Plano de Ensino/Projetos/Reforço/Alunos com NEE/Avaliação)
. Formação Continuada: como ela ocorrerá durante o ano
. Avaliação Institucional e da Equipe: informar como ela ocorrerá

Materiais necessários:
. Quadros com índices de aproveitamento por sala/turma
. Quadro de Horário das Aulas
. Calendário Escolar
. Cópias do PPP
. Proposta curricular
. Planos de Ensino

Lembre-se a Semana Pedagógica começa no início do ano letivo, porém só termina quando o ano letivo se encerra. Encare da seguinte forma, o PPP é a bússola que norteará todo o trabalho desenvolvido no ano, e a Semana Pedagógica fornece o grande “itinerário”, dessa jornada.
Por esta razão é de extrema importância logo no início do ano mostrar a toda a Equipe, o resultado, em números, do trabalho que eles estão desempenhando na Escola. Só assim ficará claro que se os resultados apresentados ainda não estão satisfatórios, significa que a Equipe terá que fazer melhor neste novo ano, ou seja, fazer diferente do que estão fazendo até então, e para isso será necessário implantar novas ações, dar importância a capacitação que deve ser constante e  fazer parte da  rotina da Escola.
Caberá ao Coordenador, juntamente com os demais envolvidos na Equipe Estratégica (Diretor, Vice, Supervisor) elaborar um Programa de Educação Continuada para todos os membros da Equipe, pois é a capacitação dos envolvidos que garantirá  que as metas estabelecidas no PPP e compartilhadas na Semana Pedagógica  sejam alcançadas.
A Semana Pedagógica tem seus objetivos atingidos quando todos saem dela sabendo que a “sua” parte compõe o “todo”, e que se  esse “todo”  está “doente”  e caminha de modo ineficiente, então cada um deverá mudar. Ficar do mesmo tamanho também já não será mais uma opção, todos deverão  crescer, aprimorar-se, fazer o melhor e sair em busca de mais.
Agora você decide: ou fica do mesmo jeito e  continua contribuindo para deixar a Escola “doente”, ou aceita o desafio de mudar e trazer a “cura”.
Então, o que vai ser ?

https://docs.google.com/document/d/1uP3u-Qpp1_

100 maneiras de usar o Facebook em sala de aula

O Facebook é a maior rede social do mundo: atualmente, conta com mais de 900 milhões usuários. Mesmo que você não tenha um perfil nela, deve perceber a popularidade em conversas com seus alunos e colegas. Os jovens inserem a internet em todas as áreas de sua vida, e costumam utilizar a rede inclusive para buscar conteúdos educacionais e ferramentas de aprendizado. Com o tempo, o Facebook tem aberto cada vez mais portas para que as escolas e professores possam usá-lo para melhorar a educação e, principalmente, a comunicação com seus alunos. 

Aproveite 100 dicas e use o Facebook em sala de aula:

Facebook em sala de aula: dicas para utilizar os recursos do Facebook

1- Peça informações: Ao invés de utilizar a Wikipédia, procure por especialistas que tenham perfil na rede e possam ajudar você. Além disso, você pode se comunicar com os pais de seus alunos, especialmente quando forem menores, e pedir ou fornecer informações sobre eles.
 
2- Veja vídeos-aula: Diversas universidades de vários países diferentes disponibilizam vídeos de aulas ou palestras em suas páginas online.
 
3- Museus: Indique páginas de museus, galerias de arte e exibições para que seus alunos possam enriquecer ainda mais o uso do Facebook e entrem em contato com diferentes conteúdos educacionais.
 
4- Contato pessoal: os estudantes podem entrar em contato com parentes distantes para fazer pesquisas genealógicas ou com personalidades locais para discutir matérias tratadas em sala de aula.
 
5- Falar com autoridades: Políticos, governantes e outras instituições também podem ser contatadas pelos alunos para despertar a participação política e o ensino de valores de cidadania e democracia.
 
6- Jogos Educacionais: Muitos dos jogos disponíveis no Facebook são educacionais. Você pode estabelecer metas e fazer um campeonato interno entre os alunos.
 
7- Pesquisas: É comum que os professores solicitem entrevistas ou pesquisas com o público aos estudantes. Você pode levar essa pesquisa para a rede social e aumentar ainda mais o alcance da investigação.
 
8- Aplicativos: O Facebook disponibiliza várias ferramentas que você pode adotar para aumentar a dinâmica em sala de aula.
 
 

Facebook em sala de aula: dicas para projetos e tarefas

9- Desafios: Como em uma classe, você pode participar de desafios, competições e gincanas feitas por instituições educacionais e outras companhias.
 
10- Livros: peça para que os alunos compartilhem no Facebook suas opiniões e análises sobre os livros que você pediu para lerem.
 
11- Consiga apoio: Se sua escola está passando por uma restrição de recursos você pode divulgar as causas no Facebook e procurar por recursos e apoios, seja financeiro ou não.
 
12- Nota extra: Organize uma pequena gincana com os alunos e passe atividades relâmpago pela rede social para que eles realizem dentro de um prazo limitado. Além disso, você pode postar atividades extras, sem que haja limitação de tempo ou gincana.
 
13- Notícias: Se você for professor de geografia, por exemplo, e estiver tratando de geopolítica, pode pedir aos alunos que reúnam as principais matérias sobre o tema e compartilhem em suas páginas para gerar discussões e debates. As mais comentadas poderão virar assunto em sala de aula para maior desenvolvimento.
 
14- Documentar: Em aulas de biologia onde os alunos estudam o desenvolvimento das plantas, você pode montar um projeto de documentação desse projeto. A cada dia, ou uma vez por semana, o aluno conta sobre sua plantinha e como ela está se desenvolvendo.
 
15- Habilidades: use o Facebook para ensinar habilidades como fazer contatos e colaborações.
 
16- Fazer aplicativos: alunos de ciências da computação ou informática mais avançada podem desenvolver aplicativos para a escola dentro da rede social.
 
17- Criar conteúdos: No Facebook, é muito fácil criar e compartilhar conteúdos. Peça aos seus alunos que desvendem essas ferramentas e as utilizem para aplicar as matérias aprendidas em aula.
 
18- Causas: a rede social possibilita a criação de grupos para defender causas. Estimule seus alunos para que se reúnam e façam um movimento, projeto, etc. Eles podem procurar por problemas nas áreas em que vivem ou ao redor da escola.
 
19- Brainstorm: os estudantes podem usar a página da escola ou o grupo da sala para ter ideias e fazer reuniões online de brainstorm.
 
20- Diários: os alunos podem postar anotações de seus diários online e dividi-los com a classe e seus amigos.
 
21- Caça ao tesouro: desenvolva uma gincana com a sala. Faça um caça ao tesouro online e divida a turma em grupos.
 
22- Clube do livro: fomente a leitura por meio da criação de clubes do livro online.
 
23- Etiqueta online: dê dicas e instruções sobre como se comportar online, segurança na internet, como evitar fraudes e golpes, como funciona a polícia em crimes cibernéticos e como denunciar possíveis abusos e outros crimes online.
 
24- Galeria online: os alunos podem reunir diversos conteúdos, artísticos ou não, e desempenhar o papel de curadores a partir de determinado tópico.
 
25- Exercícios: em épocas de prova, você pode postar exercícios e atividades para que os alunos pratiquem os conteúdos que serão cobrados.
 
26- Perfis falsos: em aulas de história, por exemplo, você pode pedir que os alunos criem perfis falsos de personagens históricos, como Napoleão Bonaparte.
 
27- Resumos: ao pedir a leitura de livros ou textos mais extensos, solicite aos alunos que postem online resumos sobre as obras ou críticas e análises.
 
28- Notícias da escola: peça aos alunos que sirvam como fontes de notícias e postem na página da escola ou da sala quais são os próximos eventos ou provas. Você pode separar uma pessoa específica para essa função.
 
 

Facebook em sala de aula: dicas de compartilhamento

 
29- Transfira o blog: se sua sala possui um blog, transfira-o completa ou parcialmente para o Facebook. Dessa forma, os alunos poderão compartilhar os conteúdos de maneira mais interativa e prática.
 
30- Envolva os pais: Não são apenas os estudantes que podem se envolver nos projetos. Compartilhe as iniciativas com os pais e responsáveis dos alunos, reforçando ainda mais a relação e responsabilidade dos pais com a educação dos filhos.
 
31- Dia do bichinho: Para descomplicar uma situação presencial, você pode fazer o “Dia do bichinho de estimação” online. Peça aos alunos que enviem fotos de seus animais e algumas informações, com histórias curiosas sobre eles.
 
32-Vídeos: você pode armazenar vídeos de aulas, palestras ou outros conteúdos relevantes para criar uma videoteca virtual acessível para os alunos e pais.
 
33- Álbuns de fotos: Quando houver passeios ao zoológico ou outros locais, você pode criar álbuns com as fotos da excursão e compartilhar com os estudantes.
 
34- Vocabulário: Você ou toda a sala (organize um cronograma primeiramente) podem postar palavras diferentes ou difíceis com as definições para aprimorar o vocabulário da turma.
 
35- Gráficos: peça aos pais e/ou alunos que compartilhem informações sobre seus hábitos e características pessoais ou preferências. A partir disso, você pode criar gráficos informativos que servem de apoio para as aulas.
 
36- Perguntas: O Facebook disponibiliza a ferramenta de perguntas, que pode ser muito útil, tanto para os alunos quanto para os professores. Você pode criar enigmas ou deixar o aplicativo disponível para que os alunos tirem dúvidas online.
 
37- Outros arquivos: você pode armazenar fontes, links úteis, apresentações em PowerPoint no grupo da sala ou na página da escola.
 
38- Conteúdo educacional: conteúdos que estão sendo tratados na sala podem ser enriquecidos com outras informações online, como vídeos-aula, etc.
 
 

Facebook em sala de aula: dicas de colaboração e discussão

39- Feedback: se você tem ideias para atividades ou tarefas diferentes e gostaria de saber a opinião dos alunos, peça que eles compartilhem online.
 
40- Escrita colaborativa: Você pode montar uma atividade de escrita colaborativa onde cada aluno faz parte do texto. O resultado pode ser um pequeno livro ou apostila.
 
41- Canal: para públicos maiores, você pode organizar uma fórum de discussão em tempo real, enquanto os conteúdos são transmitidos em sala ou depois.
 
42- Idiomas: conecte seus estudantes com pessoas de todo mundo. Se você é professora de inglês ou espanhol e possui amigos do exterior que falam essas línguas, organize bate papos para que os estudantes possam praticar os idiomas.
 
43- Participação: para alunos que são mais tímidos ou não gostar de falar em público, você pode organizar atividades de participação online, onde eles se sintam mais a vontade para interagir.
 
44- Grupos de estudo: os alunos podem montar grupos online das equipes de trabalho ou de estudo para se organizarem mais facilmente.
 
45- Opinião: você irá fazer uma sessão de cinema ou alguma outra atividade e possui várias opções de escolha de filme? Peça aos alunos que escolham em uma pesquisa online.
 
46- Estudantes formados: procure os perfis de alunos que já estão formados para que compartilhem suas experiências acadêmicas e profissionais com os alunos.
 
47- Notas: nessa ferramenta, os alunos podem compartilhar os trabalhos ou textos e receber a opinião dos colegas e dos professores.
 
48- Mundo: faça um intercâmbio online com alunos de outros países ou regiões, compartilhe atividades e experiências.
 
49- Outros professores: discuta essas ideias em grupos de professores, seja da mesma escola ou área de ensino.
 
50- Ajuda na lição: os estudantes podem ajudar uns aos outros por meio dos grupos de Facebook, com a sua supervisão para evitar plágios ou outros erros.
 
51- Palestras: encontre especialistas ou outros palestrantes para que tragam conteúdos relevantes para a sala de aula, seja online ou presencialmente.
 
 

Facebook em sala de aula: dicas de organização

52- Eventos: deixe os alunos informados e disponibilize um calendário online.
 
53- Grupos: se você é professor de diversas classes, organize essas turmas em grupos diferentes.
 
54- Aniversários: Use o Facebook como lembrete de aniversários, feriados e outras comemorações.
 
55- Relacionamento: em salas maiores pode ser mais difícil se relacionar com cada estudante em particular. Você pode aproveitar o ambiente online para conhecer melhor seus alunos.
 
56- Mantenha-s atualizado: Seus e-mails podem ser ignorados, mas você pode manter o controle de quem leu seus recados pedindo aos alunos de “curtam” aquilo que você postar.
 
57- Reconhecimento: quando uma classe ou aluno alcança alguma meta ou resultado relevantes você pode dar reconhecimento e motivação online para que todos se sintam considerados.
 
58- Recados: Ao invés de distribuir recados e autorizações em papel, disponibilize-os online e peça aos pais que imprimam em casa, garantindo maior retorno.
 
59- Debates: Se você não tem tempo suficiente para continuar um debate em aula, leve-o para o grupo da sala online e continue a discutir as ideias.
 
60- Avisos urgentes: caso ocorra algum imprevisto, você pode comunicá-lo para pais e alunos, tanto na página da escola quanto no grupo da sala.
 
61- Fique de olho: Alunos que não entregam a lição por que ficaram sem internet podem ser avaliados de acordo com o histórico no Facebook.
 
62- Mapa: em aulas de geografia, peça aos alunos que compartilhem fotos, informações e mapas de seus locais preferidos.
 
63- Pais: os pais podem manter-se conectados para saber o que acontece em aula e quais são as próximas provas ou projetos.
 
64- Provas: pergunte aos alunos como eles acham que foram nas provas e quais suas opiniões sobre as questões levantadas nos testes.
 
65- Atualizações: Durante trabalhos ou projetos, você pode se manter atualizado sobre o desempenho dos alunos, perguntando como eles estão e quais são as principais dificuldades encontradas.
 
66- Participação em aula: Aumente a interação e permita que os alunos façam observações, comentários e perguntas online durante a aula.
 
67- Carreira: conecte os alunos com pessoas especializadas em treinamento profissional e de carreira e com outros profissionais das áreas que eles desejam seguir depois da escola.
 
68- Recursos: Use a página no Facebook para levantar recursos para passeios ou outros projetos.
 
69- Páginas para os pais: é uma excelente oportunidade de conectar pais e professores de maneira prática e eficiente, sem burocracias.
 
70- Interesses: Encontre quais são as novas tendências e interesses dos alunos e procure inseri-los em classe para aumentar o envolvimento.
 
71- Concursos: envolva os alunos em concursos que coloquem em prática os conteúdos aprendidos na aula. Você pode permitir que estudantes de outras turmas ou de fora da escola também participem.
 
72- Lembretes: alunos ausentes podem ser lembrados das aulas e atividades para que não percam notas.
 
73- Assuntos: preste atenção nas conversas e debates online (não apenas da sala, mas em geral) por que estes botem gerar assuntos para discussão em sala de aula.
 
74- Prazos: Mesmo disponibilizando calendários você pode lembrar os alunos com recados sobre as próximas entregas.
 
75- Livros: Marque livros para download que os alunos podem utilizar para leitura complementar ou obrigatória.
 
76- Instruções: deixe instruções para trabalhos disponíveis online para consulta.
 
77- Celebre: quando determinados projetos forem finalizados, você pode celebrar o desempenho da sala ou determinado grupo ou pessoa.
 
 

Facebook em sala de aula: dicas de aplicativos e grupos

78- Cursos: esse aplicativo permite a administração de cursos no Facebook.
 
79- CiteMe: os alunos podem usar esse aplicativo para fazer citações de maneira adequada.
 
80- Booktag: Compartilhe livros e peça que os alunos comentem nesse aplicativo.
 
81- Universidades: as universidades possuem páginas online que facilitam o acesso de futuros estudantes e informações.
 
82- Calendar: esse é o aplicativo que permite a criação de calendários online.
 
83- Knighthood: Esse jogo promove a prática da leitura de maneira divertida e dinâmica.
 
84- Mathematical Formulas: os professores de matemática podem passar esses recursos para os alunos estudarem fórmulas e soluções.
 
85- Sebos: procure por grupos de sebos ou outras lojas para que os alunos possam adquirir materiais mais baratos.
 
86- Webinairia: capture vídeos para sua aula.
 
87- JSTOR Search: artigos e conteúdos acadêmicos podem ser procurados nesse aplicativo.
 
88- Homework Help: esse aplicativo oferece ajuda para alunos em suas lições de casa. Por ser em inglês, pode ser usado nas tarefas de inglês.
 
89- Word of the Day: use essa ferramenta como fontes para encontrar palavras ou dias históricos e compartilhar com os alunos.
 
90- Zoho Online Office: Compartilhe e armazene documentos nesse aplicativo.
 
91- Notely: Muito bom para fins educacionais, ele é usado para organizar documentos e notas.
 
92- Language Exchange: ajuda seus alunos a se conectarem com línguas estrangeiras e praticarem.
 
93- Typing Test: aplicativo que ajuda os estudantes a desenvolver suas habilidades de digitação.
 
94- Quiz Monster: essa ferramenta ajudar você a montar questionários online.
 
95- Grupos de estudo: esse aplicativo foi desenvolvido para criar o ambiente perfeito para grupos de estudo.
 
96- Notecentric: encoraje os alunos a fazer e compartilhar anotações usando esse aplicativo.
 
97- Slideshare: compartilhe apresentações, documentos, fotos e outros conteúdos por meio dessa ferramenta.
 
98- WorldCat: Essa ferramenta permite que você faça pesquisas, partilhe fontes e mais.
 
99- Hey Math! Challenge: Esse aplicativo ajuda os alunos a entender conceitos de matemática mais complexos.
 
100- Flashcardlet: Com essa ferramenta você criar seus próprios cartões de estudos para que os alunos usem na hora dos estudos.
 
 Fonte:
http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2012/05/25/936671/100-maneiras-usar-facebook-em-sala-aula.html#.UAg1EDXXpCd.blogger

 

 

Jovens mimados geram adultos fracassados

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Você tem alunos que ” se acham a última bolacha do pacote? ” . E colegas de trabalho dentro da Escola que se acham o ” supra-sumo” e que portanto não admitem serem cobrados, orientados ou advertidos, pois sabem demais ?
Recentemente a Revista Época publicou um artigo entitulado ” Por que a Educação moderna criou adultos que se comportam como bebês”, o qual reproduzimos abaixo.
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Os alunos do 3º ano de uma das melhores escolas de ensino médio dos Estados Unidos, a Wellesley High School, em Massachusetts, estavam reunidos, numa tarde ensolarada no mês passado, para o momento mais especial de sua vida escolar, a formatura. Com seus chapéus e becas coloridos e pais orgulhosos na plateia, todos se preparavam para ouvir o discurso do professor de inglês David McCullough Jr. Esperavam, como sempre nessas ocasiões, uma ode a seus feitos acadêmicos, esportivos e sociais. O que ouviram do professor, porém, pode ser resumido em quatro palavras: vocês não são especiais. Elas foram repetidas nove vezes em 13 minutos. “Ao contrário do que seus troféus de futebol e seus boletins sugerem, vocês não são especiais”, disse McCullough logo no começo. “Adultos ocupados mimam vocês, os beijam, os confortam, os ensinam, os treinam, os ouvem, os aconselham, os encorajam, os consolam e os encorajam de novo. (…) Assistimos a todos os seus jogos, seus recitais, suas feiras de ciências. Sorrimos quando vocês entram na sala e nos deliciamos a cada tweet seus. Mas não tenham a ideia errada de que vocês são especiais. Porque vocês não são.” 
O que aconteceu nos dias seguintes deixou McCullough atônito. Ao chegar para trabalhar na segunda-feira, notou que havia o dobro da quantidade de e-mails que costumava receber em sua caixa postal. Paravam na rua para cumprimentá-lo. Seu telefone não parava de tocar. Dezenas de repórteres de jornais, revistas, TV e rádio queriam entrevistá-lo. Todos queriam saber mais sobre o professor que teve a coragem de esclarecer que seus alunos não eram o centro do universo. Sem querer, ele tocara num tema que a sociedade estava louca para discutir – mas não tinha coragem. Menos de uma semana depois, McCullough fez a primeira aparição na TV. Teve de explicar que não menosprezava seus jovens alunos, mas julgava necessário alertá-los. “Em 26 anos ensinando adolescentes, pude ver como eles crescem cercados por adultos que os tratam como preciosidades”, disse ele a ÉPOCA. “Mas, para se dar bem daqui para a frente, eles precisam saber que agora estão todos na mesma linha, que nenhum é mais importante que o outro.”
A reação ao discurso do professor McCullough pode parecer apenas mais um desses fenômenos de histeria americanos. Mas a verdade é que ele tocou numa questão que incomoda pais, educadores e empresas no mundo inteiro – a existência de adolescentes e jovens adultos que têm uma percepção totalmente irrealista de si mesmos e de seus talentos. Esses jovens cresceram ouvindo de seus pais e professores que tudo o que faziam era especial e desenvolveram uma autoestima tão exagerada que não conseguem lidar com as frustrações do mundo real. “Muitos pais modernos expressam amor por seus filhos tratando-os como se eles fossem da realeza”, afirma Keith Campbell, psicólogo da Universidade da Geórgia e coautor do livro Narcisism epidemic (Epidemia narcisista), de 2009, sem tradução para o português. “Eles precisam entender que seus filhos são especiais para eles, não para o resto do mundo.”
Em português, inglês ou chinês, esses filhos incensados desde o berço formam a turma do “eu me acho”. Porque se acham mesmo. Eles se acham os melhores alunos (se tiram uma nota ruim, é o professor que não os entende). Eles se acham os mais competentes no trabalho (se recebem críticas, é porque o chefe tem inveja do frescor de seu talento). Eles se acham merecedores de constantes elogios e rápido reconhecimento (se não são promovidos em pouco tempo, a empresa foi injusta em não reconhecer seu valor). Você conhece alguém assim em seu trabalho ou em sua turma de amigos? Boa parte deles, no Brasil e no resto do mundo, foi bem-educada, teve acesso aos melhores colégios, fala outras línguas e, claro, é ligada em tecnologia e competente em seu uso. São bons, é fato. Mas se acham mais do que ótimos.
CAMILA GUIMARÃES E LUIZA KARAM, COM ISABELLA AYUB  – Revista Época
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Você concorda que é a Educação moderna que está fazendo com que os jovens se tornem adultos imaturos ? Como você enquanto Educador pode contribuir para evitar que isto aconteça ? Quais ações você desenvolveria na sua sala de aula no relacionamento com seus alunos e quais sugestões você daria aos Pais para promover o amadurecimento dos filhos ?

 

 

Como lidar com o aluno ” palhaço”

By Roseli Brito
 
Quase todas as classes tem um palhaço – aquele aluno que sempre faz ou diz algo que chama a atenção para si mesmo. Determinado a ser o centro das atenções, ele persiste com suas piadas ou respostas inteligentes até que finalmente recebe a atenção que deseja. Em situações extremas, o seu comportamento acaba incentivando outros alunos a seguir seu exemplo e se envolverem em brincadeiras .
Embora outras crianças pensem que o palhaço da turma é engraçado – e sua reação a ele muitas vezes reforça o seu comportamento – o professor raramente vê esta situação como uma coisa engraçada. Isso porque as palhaçadas muitas vezes interrompem a aula e interferem com as lições. O palhaço da turma é perito em chamar a atenção dos outros alunos impedindo a concentração nas atividades escolares. No processo, ele muitas vezes não consegue fazer as suas próprias tarefas pois utiliza o tempo para divertir a turma.
Repreensões muitas vezes têm pouco impacto sobre o palhaço da turma. Com efeito, ele pode até desfrutar da atenção, mesmo que seja sob a forma de um comentário negativo. Embora possa ser possível ignorar algumas de suas travessuras menos perturbadoras, o Professor precisará ser mais ágil e estar atento quando observar que os gracejos do palhaço está desviando a atenção dos outros alunos.
O QUE VOCÊ PODE FAZER
Ter uma conversa cara-a-cara com o aluno. Levar o aluno de lado e perguntar por que ele está agindo desta forma. Faça isso de uma maneira calma, emocionalmente neutra – sem raiva ou sarcasmo – para que ele sinta-se confortável falando com você. Deixe os comentários dele orientar a sua resposta, o que pode incluir um simples apelo, da sua parte, para que ele coopere com você, ajudando o aluno a entender que seu comportamento interfere com o andamento da sala de aula e com o aprendizado dos alunos. Deixe-o saber que há um tempo e lugar para palhaçadas e suas aulas não são nem o tempo nem o lugar.
Desenvolver um sinal não-verbal para alertar o aluno quando o seu comportamento cruzar a linha do aceitável. O aluno pode precisar de sua orientação – talvez um sinal não-verbal simples – para desenvolver o autocontrole e aprender quando parar. Fale com ele em particular e decida sobre um sinal que será dado quando você observar que ele vai aprontar. Algumas possibilidades incluem uma pausa enquanto estiver falando, levantar as sobrancelhas, menear a cabeça. Talvez, ainda, seja necessário dizer o nome dele para chamar sua atenção antes de sinalizar a ele, entretanto não pare a aula para a repreendê-lo. A idéia é fornecer um lembrete sem interromper o fluxo de sua lição.
Afaste o público do palhaço – O palhaço da turma, sentir-se-á muito seguro se tiver outros alunos dando-lhe atenção. Você pode reduzir o impacto das palhaçadas se conversar e conscientizar a turma das consequências que essas interrupções estão acarretando para o aprendizado deles. Encontre um momento em que o aluno esteja fora da sala e converse brevemente com a turma, pedindo-lhes a cooperação para não corresponderem às brincadeiras, gracejos e palhaçadas. Se os alunos cooperam, certifique-se de fazer o mesmo e seguir em frente com as lições e atividades do dia.
Fique perto do aluno. Se você já observa que o aluno que faz as palhaçadas está fazendo mençao de levantar-se para fazer algo, procure deslocar-se em sua direção. Não pare sua aula, se estiver explicando algo, continue, porém, dirija-se até o aluno mantendo contato visual com ele por um minuto ou dois. Sua presença, provavelmente, será suficiente para acalmá-lo e dissuadí-lo. Em geral, deslocar-se de forma imprevisível é uma excelente tática para ser utilizada durante as aulas.
Proporcione ao aluno atenção positiva. Se você concluir que o comportamento do aluno que faz as palhaçadas é destinado a obter a sua atenção ou dos colegas, procure oportunidades para prestar atenção quando ele exibe um comportamento positivo ou apresenta bom desempenho em suas tarefas. Assim, você encontra outras maneiras de destacar suas realizações para a turma, focando a atenção para comportamentos positivos, isso pode contribuir para que o aluno fique menos compelido a utilizar de táticas inadequadas para chamar a atenção de forma incorreta.
Identificar os momentos das palhaçadas. Observe as circunstâncias do comportamento dos alunos. Preste atenção ao que acontece antes e depois dos incidentes, quando estes geralmente ocorrem, e onde os alunos estão. Você pode observar que suas travessuras são piores em determinados momentos do dia – durante uma aula em particular, no dia que antecede as provas, ou nos períodos de apresentação de seminários, por exemplo. Reconhecer quando esse aluno está fazendo as palhaçadas pode levar você a entender por que ele está fazendo isso. Ele poderia estar atuando porque acha que as atividades são chatas, tediosas ou ainda difíceis.Ele pode sentir-se confuso sobre o que fazer, ou porque tem dificuldade de se concentrar por um período de tempo. Identificar a razão para esse comportamento poderia sugerir a necessidade de ajustar o nível de desafio das atividades, a duração ou o modo de apresentar as lições.
Palco Dirigido – As palhaçadas só são negativas quando atrapalham a aula e provocam situações de indisciplina e desordem, e isso ocorre quando o aluno palhaço está no controle. Porém há uma outra maneira do Professor assumir esta posição: assumindo o controle de quando ocorrerão os momentos de “ palco” , ou seja, aqueles momentos onde serão permitidos mais livremente, as brincadeiras e colocações humorísticas. Para isso o Professor deve selecionar atividades em que os alunos, e neste caso, todos os alunos, terão o seu momento de exibição e expressão e isso é possível em qualquer disciplina e com qualquer conteúdo.
Considere aplicar as conseqüências. Se o problema persistir, dar ao estudante um aviso e, em seguida, fornecer uma conseqüência. Algumas medidas disciplinares possíveis incluem perder parte do intervalo , perder um privilégio ou desenvolver algum serviço voluntário dentro da Escola, tudo previamente definido com Coordenação/Direção e notifcado aos Pais e Alunos no início do ano.




Conselho de Classe
como ocorre na sua Escola?
Final de Bimestre e sempre a mesma coisa: todos se reunem para realizar o famigerado Conselho de Classe.  A verdade e que poucos Professores ficam a vontade nesta situaçao. E você como se sente participando do Conselho de Classe da sua Escola ?

Nesta primeira parte estou postando no blog um video para você assistir, refletir e comentar, posteriormente postarei um artigo, mas antes quero saber como ocorre o Conselho de Classe dentro da SUA Escola.
Abraços,

Roseli Brito

Aqui vai o link para você assistir o video no nosso blog


Como fazer o Conselho de Classe

By

Este blog é muito bom para os professores assista o vídeo
Introdução:
Muitos não sabem para o que ele serve. Outros nunca participaram de um. A grande maioria nem quer ouvir falar nele. E é quase um consenso geral de que ele não serve para nada ! Você sabe do quê estou falando ?  Se respondeu: Conselho de Classe, acertou !
Agradeço a todos os Professores que colaboraram postando comentários no nosso blog e compartilhando suas experiências no que refere-se a participação nos Conselhos de Classe, inclusive com algumas sugestões muito pertinentes e interessantes. Espero que todos tenham lido. Afinal é esta a ideia do SOS Professor, ser um espaço colaborativo, um ambiente onde possamos compartilhar aprendizados e enriquecer nossa prática.
Conselho de Classe que não resolve nada:
O vídeo “ Conselho de Classe” que é um trecho do filme Entre os Muros da Escola, reflete bem a realidade da grande maioria das nossas Escolas, excetuando pela participação das alunas representantes de sala, o vídeo é uma cópia, sem tirar nem por, do que vivenciamos nos Conselhos de Classe pelo Brasil afora.
O grupo reúne-se e então  os Professores sentem-se livres para manifestarem-se sobre os alunos. Os diálogos versam sempre sobre o comportamento e problemas de indisciplina do aluno, tendo seu desempenho e sucessos desconsiderados.  São diálogos entrecortados de comentários, opiniões, juízos de valor, julgamentos, preconceitos e achismos. Onde todos buscam o apoio e anuência uns dos outros como que para validar as afirmações feitas.
 Muitas vezes o fracasso do aluno é atribuído a causas psicológicas e então são emitidos juízos de valor  baseados no senso comum e não em laudos diagnósticos ou fonte segura que o ampare. Ao invés de avaliar o processo de aprendizagem, a interação pedagógica, e a eficiência da prática pedagógica do professor, o Conselho presta-se apenas para apontar e julgar comportamentos.
Neste modelo de  Conselho de Classe, nada de fato é discutido e de fato nada é solucionado. Todos desabafam, todos discorrem livremente suas angústias, alguns nem falam pois não são apoiados nas suas colocações, então tudo fica na mesma.
Qual a finalidade do Conselho de Classe :

Antes de debatermos como deve ser realizado um Conselho de Classe, preciso esclarecer qual é a finalidade do mesmo. É preciso saber o porquê deste tipo de Reunião, para quê ela é realizada, e qual é o papel das pessoas que lá estão.
A palavra “ conselho” vem do latim  consiliu e, conforme o Dicionário Michaelis da Língua Portuguesa tem os seguintes significados: 1 Juízo, opinião, parecer sobre o que convém fazer. 2 Aviso, ensino, lição, prudência. 3 Tribunal. 4 Reunião ou assembléia de ministros. 5 Corpo coletivo, com função consultiva ou deliberativa. 6 Reunião de pessoas que deliberam sobre negócios particulares. 7 Reunião do corpo docente da universidade, escolas superiores ou secundárias, presidida pelo reitor ou diretor, para tratar das questões do ensino.
Assim, é correto afirmar que quem aconselha deve ser uma pessoa prudente, ter bom senso, discernimento, domínio próprio, autoridade e notório saber na questão consultada. Desta forma fica claro que ninguém consultará a vizinha sobre um investimento na Bolsa de Valores, ou a Merendeira se um aluno necessita de tratamento Psiquiátrico. É preciso ter competência e conhecimento da questão para emitir declarações.
Daí a importância da Educação Continuada, pois , especialmente no nosso caso, enquanto Educadores, não podemos resvalar no senso comum, achismo é coisa de gente que não está preparada devidamente para argumentar. Devemos ter bases sólidas e seguras, não apenas na nossa área de atuação, mas dentro do possível estarmos atualizados sobre o que ocorre em áreas correlacionadas a nossa. Buscar o conhecimento tem de ser um estilo de vida, e não apenas a busca de um certificado.
Fiz esse recorte para que você compreenda que um Conselho é composto de pessoas, e estas exercerão o papel de Conselheiros, que terão o objetivo de ponderar, aconselhar, orientar, propor, discernir as melhores intervenções e soluções para uma determinada questão. Mas quais questões esses “ Conselheiros” terão de ponderar e aconselhar ?
Bem, o Conselho de Classe  é uma reunião avaliativa em que diversos especialistas envolvidos no processo ensino-aprendizagem discutem acerca da aprendizagem dos alunos, o desempenho dos docentes, os resultados das estratégias de ensino empregadas, a adequação da organização curricular e outros aspectos referentes a esse processo, a fim de avaliá-lo coletivamente, mediante diversos pontos de vista.
Reflita por um momento: um Conselheiro preparado poderá ser justo, sábio e ponderado no momento de deliberar. Já um Conselheiro despreparado, relapso com suas funções, incompetente na sua área de atuação e negligente com suas tarefas jamais poderá contribuir com soluções para o crescimento dos Alunos, da  Equipe ou da  Instituição.
Que tipo de Conselheiro você desejaria ter ao seu lado no  próximo Conselho de Classe ?
 Sugestões para um Conselho de Classe eficaz:
A grande maioria das Escolas está utilizando um modelo de Conselho de Classe que não funciona, ou que não atende totalmente aos objetivos de um Conselho de Classe, o qual  não se restringe apenas a discutir notas  ou comportamentos dos alunos.
O modelo eficiente deve contemplar como já foi dito anteriormente as seguintes questões a serem discutidas no Conselho de Classe:
  1. Aprendizagem dos alunos
  2. Desempenho dos docentes
  3. Resultados das estratégias de ensino empregadas
  4. Adequação da organização curricular
  5. Outros aspectos referentes a esse processo
Abaixo algumas sugestões para você estruturar seu próximo Conselho de Classe:
. Pré-Conselho com a Turma:
  – Rendimento Turma: logo após as provas realize com a Turma um Pré-Conselho, selecione os itens que deseja medir o avaliar com a turma tais como: rendimento da classe (media geral da sala), comportamento, participação, comprometimento, etc.
 - Rendimento Professor: peça para a turma Avaliar o seu Desempenho  no que refere-se a: Metodologia utilizada, Atividades, Ritmo da Aula, Práticas de Ensino, Organização dos Espaços da sala, etc.
- Metas/Combinados: discutam intervenções para implementar as mudanças que forem necessárias para a correção dos problemas levantados por ambos os lados
. Diagnóstico da Turma:
  Você já elaborou o diagnóstico de cada aluno no início do ano. Então transcreva esses dados em uma única Ficha e leve para os Conselheiros apenas com os casos mais delicados para serem discutidos.  Aborde o rendimento pedagógico, comportamento, resultados alcançados, outras questões que estão interferindo na vida do aluno. Lembre-se Você conhece o seu aluno, porém os demais Conselheiros talvez não estejam totalmente a par de determinados detalhes, e isso pode fazer toda a diferença na hora de ponderar a melhor intervenção.
. Conselho em 2 Atos:
Neste caso o Conselho seria realizado em 2 momentos distintos, onde no 1º. Momento contaria com a presença de Representantes de Classe, e no 2º. Momento apenas com os Professores.
Obs: Caso a Turma já tiver realizado o Pré Conselho com o Professor em Sala de Aula não haveria a necessidade de realizar o Conselho de Classe em 2 Atos.

1º. Ato: Participação Representantes de Turma  (debate de questões relativas a Turma)
Neste momento ocorreria a participação de Representantes de Turma, pois os Representantes discorreriam sobre  as mudanças e/ou problemas que gostariam que fossem solucionados no que refere-se a didática do Professor, metodologia, postura, etc.
Os Professores, por sua vez, colocariam as questões que estariam enfrentando com aquela Turma . Todos debateriam algumas proposições, e já ficaria definido as intervenções a serem adotadas. Seria registrado em Ata para as Representantes assinarem e então este momento seria finalizado.
2º. Ato: Conselho apenas com Professores
Neste momento o Conselho seria realizado apenas com os Professore, sem os Representantes de Turma, onde seriam discutidos os casos individuais dos alunos, bem como os demais assuntos.
CONCLUSÃO:
O Conselho de Classe é uma oportunidade de reunir os  professores com o objetivo de refletir sobre a  aprendizagem os alunos e o processo de ensino.
Pedir que os alunos se avaliem, reflitam sobre suas falhas, sobre sua atuação é fácil, o difícil é os professores fazerem o mesmo. Para exercitar essa difícil prática é que o conselho deve começar com a autocrítica dos professores.
O que o professor diz na autocrítica deve servir como elemento para a coordenação ajudá-lo a superar as dificuldades apresentadas, confrontar o problema com os que os outros professores também apresentam para, juntos, buscarem a superação. A coordenação dever ter claro que, também, a avaliação, não é para classificar o professor e sim ajudá-lo a desempenhar melhor o seu trabalho.
Ao fazer o Conselho de Classe contemplando seus reais objetivos a Escola atinge os seguintes resultados:
• Promove uma visão  abrangente do papel da avaliação no processo ensino-aprendizagem;
• Valoriza o progresso individual do aluno, seu  comportamento cognitivo, afetivo e social ;
• Reconhece o contexto familiar em que o aluno está inserido;
• Incentiva a auto-análise e auto-avaliação dos profissionais de ensino;
• Propicia  mudanças tanto na prática  docente,  no  curriculo e na dinâmica escolar;
• Traça metas para que as mudanças sugeridas sejam efetivamente realizadas.
Há outros problemas sérios que contribuem para o fracasso escolar, tais como a negligência da família, a capacitação deficiente, a falta de estrutura,  a indisciplina, etc, etc.
Por outro lado não podemos cair na armadilha de que tudo é a estrutura, a lei, o sistema e ninguém assume nada. Pois há condições às vezes de mudanças significativas, com as reais condições de um instrumento  que a escola  já apresenta e que está em nossas mãos fazer uso: o Conselho de Classe.
E você o que acha? Compartilhe no blog.

Como lidar com o aluno tímido

By Roseli Brito
A criança tímida pode ser tudo, menos um problema de indisciplina. Na verdade, ela é exatamente o oposto. Enquanto muitos de seus colegas trabalham duro para conseguir atenção, às vezes de forma turbulenta, a criança tímida batalha igualmente, no sentido de evitar o tumulto ou a bagunça. Temerosos de chamar a atenção para si mesmas, elas preferem se misturar com o grupo.
Mais espectador que participante, ela tende a sair de cena ao invés de encarar um confronto. Uma criança tímida pode ser mal interpretada pelos colegas, que geralmente a vê como hostil e conclui que ela não quer brincar ou relacionar-se com eles.
Na realidade, a criança tímida geralmente quer se envolver com seus colegas, mas não sabe como começar ou manter uma conversação.
Os professores também podem interpretar mal a criança tímida, confundindo sua relutância em interagir com o grupo como uma escolha. Os professores podem concluir que uma criança tímida é academicamente lenta, ou ainda que, por serem bem comportadas precisam de pouca atenção.
Embora seja verdade que uma criança tímida, muitas vezes seja um aluno aplicado, esta criança ou jovem frequentemente precisa de atenção do professor para estimulá-la e dar-lhe a confiança para amadurecer em seus relacionamentos.
O fato é que muitas vezes apenas nos concentramos naqueles que nos dão trabalho e trazem problemas, e negligenciamos os demais que estão quietinhos, sem darmos conta de que esses alunos estão enfrentando sérios problemas ligados a relacionamento e auto estima.
O que o Professor pode fazer:
Colocar o aluno tímido perto da mesa do Professor, pois isso permitirá que o aluno possa falar com mais facilidade sem preocupar-se com os demais colegas que estão atrás dele.
Coloque o aluno tímido ao lado de outro colega tímido, pois facilitará a ambos iniciar uma amizade e a interação.
Estabeleça constante contato com o aluno tímido. Quanto mais você for bem sucedido no desenvolvimento de uma relação de confiança com o aluno mais provável será que ele desenvolva a confiança necessária para relacionar-se com os seus pares. Tente encontrar tempo para fazer algumas atividades que a criança goste.
Fale reservadamente com o aluno tímido. Crianças tímidas precisam de prática em conversar com as pessoas. Mesmo pequenas conversas semanais acerca dos seus interesses os auxiliam a desenvolver habilidades sociais em uma zona de conforto segura.
Ensine sobre interação social. O ponto fraco das crianças tímidas é justamente a péssima interação social. Eles não sabem o que dizer, como se aproximar, como devem se portar, sobre o que e como devem falar sem parecerem ridículos . Assim, é preciso que eles sejam ensinados a praticarem pequenos gestos que os ajudem a desinibir e fazê-los sentirem-se seguros na presença de outras pessoas tais como: olhe sempre para o rosto da pessoa que estiver conversando, sempre sorria, ofereça ajuda, agradeça, faça elogios, não tema aproximar-se.
Fazendo Amigos. A falta de traquejo social faz com que os alunos tímidos tenham poucos ou nenhum amigo, por esta razão estão sempre isolados e são sempre vistos sozinhos. Esses alunos querem se envolver com os demais colegas, mas preferem isolar-se e preservarem-se de serem ridicularizadas pois assim é menos doloroso.
Se você tem alunos nesta condição está na hora de começar a dar uma mãozinha e promover a interação entre os alunos para que as famosas “ panelinhas” sejam quebradas e todos tenham chances iguais de se conhecerem e se relacionarem. Organize os grupos de forma que esses alunos possam interagir com outros colegas que tenham os mesmos interesses. Agrupe pares, com um aluno tímido e um mais descolado para desenvolver atividades mais divertidas, assim o tímido tem a chance de ser auxiliado pelo parceiro e vice versa. Atividades assim reforçam a cumplicidade e companheirismo.
Dando um empurrão extra. É fato que crescemos quando somos desafiados a sair da nossa zona de conforto. Assim, será necessário uma vez ou outra, submeter esses alunos a situações com certo limite de desconforto e ansiedade. Alunos tímidos não gostam de realizar apresentações em público porque não se sentem confortáveis em falar para uma platéia, no entanto depois que você tiver desenvolvido todas as dicas acima, é o momento de começar a propor desafios deste tipo. Afinal, o propósito é ajudar essas crianças a superarem a barreira do medo e da insegurança.
Quando os Amigos isolam o colega que é tímido:
Todas as crianças precisam de uma conexão com seus pares. Para aqueles que estão à margem da sociedade, a escola traz amargas lembranças de um período em que foram rejeitados e sofreram isolamento social .
Você já teve dificuldade em encontrar um parceiro para um trabalho em grupo? Nunca era escolhido para uma brincadeira ou um jogo? Tinha apenas alguns poucos colegas para brincar no intervalo? Costumava tomar o lanche sozinho ?
Além do efeito que tal isolamento tem sobre a auto-estima da criança, ele também pode ter um impacto significativo sobre a sua adaptação escolar.
A criança que fica isolada tem negada, não apenas, as oportunidades de aprender as habilidades necessárias para desenvolver e manter amizades, bem como, tem o seu desempenho escolar afetado, já que sua saúde emocional fica comprometida. Não é de surpreender que as crianças que se sentem isoladas de seus pares tendem a ter cada vez mais problemas sociais e acadêmicos à medida que envelhecem.
O que o Professor pode fazer:
Procure saber porque a criança está isolada. Encontre tempo para observar o aluno em diferentes contextos, como no horário do lanche, na entrada, na saída, na quadra, no pátio, corredores, etc. Converse com os pais da criança e professores do ano anterior. A informação que você recebe pode ajudá-lo a determinar se as dificuldades do aluno estão relacionadas a questões de timidez, prepotência, agressividade, aparência, higiene. Você não faz idéia de como as crianças e jovens podem ser cruéis e isolar um colega por motivos banais e até mesmo inexplicáveis.
Crie intervenções junto aos Colegas.
o Ofereça atividades para integração de todos os alunos
o Crie projetos onde seja trabalhado a cooperação
o Levante os pontos fortes, talentos e habilidades de todos os alunos e faça-os compartilhar, assim todos verão uns aos outros sob outra perspectiva
Crie intervenções junto ao Aluno.
o Converse com o aluno e ofereça ajuda
o Peça para o aluno listar os pontos fortes
o Listar as situações em que utilizou os pontos fortes
o Peça para o aluno listar os pontos fracos
o Peça para o aluno listar os problemas que está enfrentando devido a isso
o Peça para o aluno listar que tipo de ajuda gostaria de receber
o Dê orientações, dicas, sugestões
Crie intervenções junto aos Pais. Encoraje os pais dos alunos tímidos para estimular e ajudar a nutrir os relacionamentos do filho com os colegas. Você pode sugerir aos pais que abram o lar para receber os colegas do filho. Dê-lhes idéias de como estruturar essas visitas, inclusive convidando apenas uma criança de cada vez e proporcionando uma atividade atraente para a primeira visita. Exemplo: Passar um final de semana, ir assistir um vídeo (sessão Pipoca), Fazer uma Noite do Pijama (para as meninas). Depois essas visitas podem serem transformadas em Passeios, Festas, Viagens.
Alunos quietinhos não dão problemas, então porque ater-se tanto a eles? Por não causarem transtornos, ou nunca estarem envolvidos em questões de indisciplina esses alunos são comumente invisíveis aos nossos olhos, mas são esses alunos que tornam-se desajustados socialmente.
Alerto que estas situações de isolamento levam várias crianças e jovens a desgostarem de si mesmas ou da vida, encaminhando-as a praticarem a auto mutilação e até mesmo a cometerem o suicídio. Por isso fique atenta aos sinais de ferimentos nos braços, pulsos e pescoço.
Por isso, na próxima vez que você ver um aluno quietinho em um canto, sozinho, afastado dos demais, lembre-se ele não dá trabalho na sala de aula, mas ele precisa que alguém se dê ao trabalho de importar-se com ele.



REGRA NO. 10: Mantenha sempre a perspectiva e o bom humor para cada situação

O relacionamento Professor x Aluno é o `calcanhar de Aquiles` de todo Professor, é o ponto fraco onde muitos falham.

Quando os alunos são inquiridos sobre o que acham do Professor as respostas são variadas: “ meu Professor é bonzinho “ , “ carrasco “ , “ chato” , “grita demais”, “ só reclama” e por aí vai em uma infinidade de adjetivos nada positivos. Mas também há uma luz no final do túnel, dentre as respostas aparecem também o “ Professor Legal” .

Para os alunos o “ Professor legal”, não tem nada a ver com Professor `bonzinho`. O Professor `legal` é aquele que sintetiza uma série de características que atuam em um conjunto equilibrado de atitudes e comportamentos diários que fazem com que o aluno sinta-se cobrado, respeitado e instigado a sempre empenhar-se mais. O Professor `legal` tem a capacidade e o talento de motivar, inspirar e desafiar.

Você deve estar perguntando-se: “ Quais características são estas que fazem com que a imagem do Professor seja extremamente positiva aos olhos dos alunos ? “ .

Um desses comportamentos é: manter a perspectiva em todas as situações.
Neste caso trata-se de não se deixar levar pelo nervoso, stress, irritação e não sair `batendo boca`com o aluno. O Professor é um adulto, tem uma maturidade conforme sua experiência de vida e formação, coisas que a criança e jovem ainda não tem. Mantenha sempre a perspectiva de Educador (maturidade), jamais caia na posição da criança/jovem (imaturidade).

Outro comportamento que faz o Professor ser considerado `legal ` é quando ele sabe equilibrar seriedade (cobrança de tarefas, ensino dos conteúdos, regras, procedimentos ) com momentos de humor e descontração e isso implica em saber rir das situações engraçadas e daquelas em que não são tão engraçadas assim. Saiba que, uma pitada de humor pode desequilibrar e romper qualquer momento de tensão e constrangimento dentro da sala de aula e fora dela.

Para que o Professor consiga `funcionar` no modo `legal` é preciso já ter atingido um patamar de maturidade na sua vida pessoal e profissional. Por isso, reveja todas as áreas da sua vida, reflita sobre o que ainda a motiva a dar aulas, a entrar em uma sala de aula, a fazer parte da vida de crianças e jovens. Se a resposta que você obtiver ainda empolgar você, então já lhe digo, você tem tudo para tornar-se um “ Professor Legal “.

Quero ajudar neste ano 50.000 Professores a transformar a sala de aula, por isso conto com a sua ajuda para distribuir, a todos os seus colegas Professores, o mini curso de Gerenciamento da Sala de Aula.

Basta enviar o endereço para eles realizarem o cadastro e passar a receber o curso por email: www.sosprofessor.com.br 

Aguarde que vem mais dicas por aí !!!

Abraços,

Roseli Brito
Pedagoga - Psicopedagoga - Neuroeducadora e Coach
 
 
 
REGRA  NO. 09: Discipline e corrija individualmente, jamais faça isso em público
 
Os jovens gostam muito de estar em evidência, serem vistos, e  de saber que são populares entre os amigos. 
 
Enquanto que os alunos do Ensino Infantil e Fundamental I desejam ser acolhidos no sentido carinhoso da palavra ao serem  ouvidos e considerados em suas necessidades, os jovens do Fundamental II e Ensino Médio vivem para preservar a  auto-imagem no grupo.
 
Do Infantil ao Ensino Médio, apesar das características dos grupos serem bem distintas, há um dado em comum que não pode ser desconsiderado: o componente emocional.  Ambos os grupos desejam ser aceitos, respeitados e  valorizados.
 
Levar tudo isso em conta é de suma importância, pois é a base fundamental no relacionamento Professor x Aluno.  E um dos fatores que contribui para comprometer o bom relacionamento é o fato de que muitos Professores se revestem de ira ao disciplinar o aluno e o momento da correção que deveria ser um momento de ensino e reparação torna-se um momento de vingança e retaliação. 
 
Este comportamento de repreender em público acaba alimentando e reforçando o comportamento indisciplinado do aluno, que no sentido de defender a sua imagem perante o grupo, vai até as últimas conseqüências para afrontar o Professor. 
 
Precisa disciplinar? Faça-o de maneira discreta e use de sabedoria. Disciplina eficaz é aquela que faz com que o aluno aprenda tendo que reparar os erros cometidos e não ouvindo um sermão público. 
 
Quer compartilhar os nossos textos e dicas com os seus amigos Educadores na Escola ? na Reunião Pedagógica ? na Faculdade ?  Fique à vontade !
 
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Abraços,
 
Roseli Brito
Pedagoga - Psicopedagoga - Neuroeducadora e Coach
 
 
 
REGRA  NO. 07: Comece e termine a aula dentro do tempo estabelecido, não “ enrole “
 
Visitando Escolas, tanto públicas quanto particulares, observei algo peculiar na hora que bate o sinal para começar a aula: vários alunos ficam no pátio e corredores conversando, brincando, sem a menor pressa de entrar na sala, enquanto os Inspetores de Alunos tentavam, impacientes,  fazê-los ir para as salas.
 
Ao inquirir esses alunos, a fala de todos era:  “ a Professora nunca começa a aula na hora, só depois de 10 minutos, então pra quê entrar agora eu não vou perder nada mesmo “.
 
Nestes casos, esses Professores eram muito consistentes, só que de uma forma negativa, pois   passavam para os alunos o seguinte ensinamento: você não precisa cumprir com o horário, afinal eu também não estou cumprindo. 
 
Professor, o gerenciamento da sala de aula, envolve gerenciar também o TEMPO. 
É muito comum os Professores reclamarem que  “ não deu tempo” de dar toda a aula, de cumprir o Planejamento, de terminar a atividade, etc, etc.... As justificativas são muitas, porém o problema é um só: falta de procedimentos para gerenciar o TEMPO. 
 
Se a  estrutura da sua aula não está lhe trazendo os resultados esperados, então mude.  Faça os ajustes necessários para aproveitar ao máximo o tempo especificado e principalmente, comece e termine a aula no horário. 
 
Organize-se: coloque a nova estrutura da aula no canto do quadro negro, com o tempo determinado para cada etapa. Trace os objetivos a serem alcançados em cada etapa.
 
Exemplo para uma aula de 90 minutos: na etapa 1 todos entrarão na sala e deixarão a agenda sobre as carteiras, 5 minutos, na etapa 2 faremos uma roda de conversa da aula anterior, 15 minutos, na etapa 3 dramatização do texto XYZ em grupos de 4, 30 minutos, na etapa 4 registro escrito, 15 minutos , etapa 5 compartilhar idéias do texto, 15 minutos, etapa 6 arrumação para saída, 10 minutos.
 
Esta é apenas uma idéia de como você pode organizar o tempo da aula, ao fazer desta forma os alunos verão que há várias atividades a serem cumpridas, e que não ocorrerá tempo “ocioso”.
 
Quer compartilhar os nossos textos e dicas com os seus amigos Educadores? ou na Reunião Pedagógica com os Professores?  Fique à vontade !
 
Nossa meta é ajudar 50.000 Professores neste ano, por isso peça para eles fazerem o cadastro no site www.sosprofessor.com.br para receber o mini curso de Gerenciamento da Sala de Aula.
 
Aguarde que vem mais dicas por aí !!!
 
Abraços,
 
Roseli Brito
Pedagoga - Psicopedagoga - Neuroeducadora e Coach



PROCEDIMENTOS PARA A SUA SALA DE AULA
      Na Newsletter anterior, você recebeu o artigo " O Problema não é a disciplina", onde foi levantado a diferença entre Disciplinar e Gerenciar, bem como a importância de criar procedimentos para o gerenciamento da sala de aula.  Hoje você receberá dicas práticas de como criar alguns procedimentos para a sua sala de aula.
    Professores inexperientes começam o primeiro dia de aula assumindo que devem apenas separar os conteúdos a serem dados aos alunos. Professores eficientes e experientes gastam a maior parte do tempo das duas primeiras semanas de aula em ensinar os alunos a seguirem os procedimentos.
     A sala de aula tem de ter procedimentos claros para os alunos seguirem. Toda vez que o Professor desejar que algo seja feito, tem de existir um procedimento ou um conjunto de procedimentos para a realização da tarefa.
     Alguns dos procedimentos que logo de início todo Professor deve ensinar aos alunos incluem:
  1. Entrada na sala de aula: Será em fila? Sozinhos ou acompanhados do Professor? Professor estará aguardando na porta para recebê-los? As carteiras estarão identificadas no primeiro dia? Cada um escolhe o lugar que quiser para sentar ?
  2. Saída no término da aula: 10 minutos antes do sinal todos devem começar a guardar o material e arrumar as carteiras? só depois que der o sinal é que será permitido começar a arrumar os materiais? Alunos saem em fila ou não ? Saem primeiro os meninos e depois as meninas? Saem todos juntos com o Professor? Saem apenas quando a sala de aula estiver em ordem?
  3. Retorno do intervalo: Podem entrar ainda comendo o lanche e tomando o refrigerante? Podem entrar depois que todos já estiverem na sala? Qual a tolerância permitida para retornar do intervalo? Podem mascar chicletes durante a aula? Podem levar garrafinhas de água para a sala? O que acontece se o aluno não retornar à sala de aula no horário estipulado?
  4. Atraso e faltas: Qual a tolerância para o atraso? Após o prazo tolerado qual será a consequência? Quem a aplica? Em caso de falta como o aluno ficará a par das tarefas dadas? Qual o prazo será dado para que o aluno coloque em ordem o caderno?
  5. Mantendo o silêncio na sala: Para que os alunos se acalmem e prestem atenção no Professor é preciso criar um sinal para que eles saibam que você quer a atenção deles. Pode ser: sempre que você levantar a mão, ou fechar a porta, ou colocar a sua cadeira na frente do quadro negro, ou simplesmente ficar em pé com as mãos para trás, ou ainda fazer uma contagem regressiva do tipo 5, 4,3,2,1,0.
  6. Como a aula será iniciada: Será com uma roda de conversa? Uma oração? Uma música? com o roteiro da aula já escrito no quadro negro?
  7. Esclarecimento de dúvidas: O aluno deverá levantar a mão durante a explicação? Após a explicação? Deverá ir até a mesa do Professor após a explicação? O Professor irá até a carteira do aluno esclarecer?  Haverá um plantão de dúvidas após a aula?
  8. Trabalhos/Tarefas entregues fora do prazo: Serão aceitos ou não? A pontuação sofrerá alteração de quanto? Como os trabalhos devem ser entregues: digitados ou manuscritos?
  9. Trabalhos em grupos: Os grupos serão sorteados pelo Professor ou os alunos poderão escolher quem quiser? Os grupos serão de quantos alunos? Caso um dos integrantes não esteja se empenhando? No caso de plágio ? No caso do trabalho ter sido feito por outra pessoa que não o aluno?
  10. Bullying: Os alunos que estiverem sofrendo intimidações dos colegas podem recorrer a quem? Quando ? Onde? Qual será a abordagem adotada para com o aluno agressor e o agredido?
ENSINANDO OS PROCEDIMENTOS:
        Muitos dos problemas de comportamento na sala de aula são causados pela falha em ensinar aos alunos como seguir os procedimentos. O Professor tem de aprender como efetivamente, criar procedimentos e fazer com que os alunos os pratiquem.
       Abaixo segue o resumo de um método de três passos que é muito eficaz para ensinar os procedimentos da sala de aula aos alunos:
- EXPLIQUE: Esclareça, explique e demonstre o procedimento
- PRATIQUE: Faça-os praticarem e praticarem sob sua supervisão
- REFORCE: Revise, reforce, pratique, e reforce o procedimento até que
                 o mesmo torne-se um hábito e uma rotina para o aluno
       Se a sua sala de aula já tem procedimentos implementados, essas dicas vão ajudar a esclarecer ainda mais como melhorá-los. Se a sua sala de aula ainda não tem os procedimentos, saiba que você precisa implantá-los com urgência.
     

Roseli Brito
Pedagoga - Psicopedagoga - Neuroeducadora e Coach


PLANEJAMENTO ESCOLAR E INDISCIPLINA
  O ano começa e com ele novas expectativas de maiores realizações pessoais. O trabalho pedagógico também deve renovar-se e alcançar novos resultados. O instrumento que norteia todo o processo educativo é o Planejamento Escolar.


   Entretanto, os bimestres passam e a mudança nos alunos em termos de caráter, amadurecimento, relacionamentos são muito poucas. A indisciplina é a mesma, falta motivação, interesse e comprometimento.


    Mas, o que acontece realmente, que faz com que no finaldo ano, o sentimento de expectativa inicial tenha se transformado em frustração, e constatação de que o planejamento não " funcionou ".


    A grande questão que faz com que boa parte dos planejamentos falhem, é que eles são muito centralizados em conteúdos, estratégias de ensino, dar conta do livro didático, avaliações, e por esta razão abrangem apenas 50% do processo de educar, pois ignoram outras questões fundamentais que precisam ser trazidas em pauta e que extrapolam a sala de aula.


    Planejamento Escolar não é uma perda de tempo, também não é um documento que é feito uma vez por ano e guardado em uma gaveta, não é algo imutável que não deva ser ajustado ao longo do caminho, e também não é simplesmente copiar e colar os conteúdos do livro didático apenas distribuindo-os ao longo dos bimestres.  Planejamos para alcançar algo, para criarmos alguma coisa, para atingirmos um objetivo.


    É preciso um novo modelo de planejamento pedagógico, que priorize o desenvolvimento da pessoa, e não apenas do aluno. Desenvolver uma pessoa vai muito além dos livros didáticos, das provas, avaliações e lições de casa.


    Aqui está o esboço de um Plano de Ação com dez itens para serem considerados no seu próximo planejamento:


  1. RESULTADOS DO ANO ANTERIOR: analise os resultados do que deu certo e errado no ano anterior (levantamento de números e causas),
  2. QUALIDADE DO APRENDIZADO: crie um sistema de avaliação que priorize a qualidade de aprendizado e não apenas a quantidade de conteúdo memorizado,
  3. FAZER DIFERENTE: levante novas estratégias pedagógicas, adequadas aos modelos de aprendizagem dos seus alunos,
  4. GERENCIAMENTO DA SALA DE AULA: crie procedimentos para o gerenciamento e gestão de sala de aula,
  5. RESOLUÇÃO DE CONFLITOS: crie um sistema de resolução de conflitos (aluno x aluno), (aluno x professor), (professor x pais),
  6. RELACIONAMENTO COM A FAMÍLIA: crie estratégias para encantar e se relacionar com as famílias dos alunos,
  7. PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA: crie estratégias e atividades para a participação da família no ambiente escolar e fora dele,
  8. HABILIDADES E NECESSIDADES: levante pontos fortes e fracos dos alunos, trace objetivos, crie intervenções e monitore semanalmente,
  9. PORTFOLIO INDIVIDUAL: levante os modelos de aprendizagem dos seus alunos e trabalhe as inteligências,
  10. PORTFOLIO DO PROFESSOR: levante seus pontos fortes e fracos e trace um plano para sua mudança pessoal, com metas, estratégias e tarefas a realizar.

    Esses 10 itens compõem a parte dinâmica e viva do Planejamento Escolar, o verdadeiro Plano de Ação que conduzirá os alunos a um novo patamar de aprendizado, não apenas pedagógico, mas de vida, de auto estima, de relacionamento, de valores, de novas e maiores possibilidades.

    Agora você já tem o esboço do grande Plano de Ação para começar o ano. Afinal, um ano só pode ser chamado de novo, se novas coisas forem feitas. Lembre-se, os resultados sempre são proporcionais ao esforço que fazemos. Você é a peça fundamental do Planejamento Escolar, com você ele ganhará vida, e o seu aluno conquistará asas.



Roseli Brito

Pedagoga - Psicopedagoga - Neuroeducadora e Coach

disciplina diária

By Roseli Brito
 
O ano começa e com ele novas expectativas de maiores realizações pessoais. O trabalho pedagógico também deve renovar-se e alcançar novos resultados. O instrumento que norteia todo o processo educativo é o Planejamento Escolar.
Entretanto, os bimestres passam e a mudança nos alunos em termos de caráter, amadurecimento, relacionamentos, são muito poucas. A indisciplina é a mesma, falta motivação, interesse e comprometimento.
Mas, o que acontece realmente que faz com que no final do ano, o sentimento de expectativa inicial tenha se transformado em frustração, e constatação de que o planejamento não `funcionou`.
A grande questão que faz com que boa parte dos planejamentos falhem, é que eles são muito centralizados em conteúdos, estratégias de ensino, dar conta do livro didático, avaliações, e por esta razão abrangem apenas 50% do processo de educar, pois ignoram outras questões fundamentais que precisam ser trazidas em pauta e que extrapolam a sala de aula.
Planejamento Escolar não é uma perda de tempo, também não é um documento que é feito uma vez por ano e guardado em uma gaveta, não é algo imutável que não deva ser ajustado ao longo do caminho, e também não é simplesmente copiar e colar os conteúdos do livro didático apenas distribuindo-os ao longo dos bimestres.
Planejamos para alcançar algo, para criarmos alguma coisa, para atingirmos um objetivo.
É preciso um novo modelo de planejamento pedagógico, que priorize o desenvolvimento da pessoa, e não apenas do aluno. Desenvolver uma pessoa vai muito além dos livros didáticos, das provas, avaliações e lições de casa.
Aqui está o esboço de um Plano de Ação com dez itens para serem considerados no seu próximo planejamento:
RESULTADOS DO ANO ANTERIOR: analise os resultados do que deu certo e errado no ano anterior (levantamento de números e causas)
QUALIDADE DO APRENDIZADO: crie um sistema de avaliação que priorize a qualidade de aprendizado e não apenas a quantidade de conteúdo memorizado
FAZER DIFERENTE: Levante novas estratégias pedagógicas, adequadas aos modelos de aprendizagem dos seus alunos
GERENCIAMENTO SALA DE AULA: crie procedimentos para o gerenciamento e gestão de sala de aula
RESOLUÇÃO DE CONFLITOS: crie um sistema de resolução de conflitos (aluno x aluno) , (aluno x professor), (professor x pais)
RELACIONAMENTO COM A FAMILIA: crie estratégias para encantar e se relacionar com as famílias dos alunos
PARTICIPAÇÃO DA FAMILIA: Crie estratégias e atividades para a participação da família no ambiente escolar e fora dele
HABILIDADES E NECESSIDADES: Levante pontos fortes e fracos dos alunos , trace objetivos, crie intervenções e monitore semanalmente
PORTFOLIO INDIVIDUAL: Levante os modelos de aprendizagem dos seus alunos e trabalhe as inteligências
PORTFOLIO DO PROFESSOR: Levante os seus pontos fortes e fracos e trace um plano para sua mudança pessoal com metas, estratégias e tarefas a realizar.
Esses 10 itens compõem a parte dinâmica e viva do Planejamento Escolar, o verdadeiro Plano de Ação que conduzirá os alunos a um novo patamar de aprendizado não apenas pedagógico, mas de vida, de auto estima, de relacionamento , de valores, de novas e maiores possibilidades.
Agora você já tem o esboço do grande Plano de Ação para começar o ano. Afinal, um ano só pode ser chamado de novo, se novas coisas forem feitas. Lembre-se, os resultados sempre são proporcionais ao esforço que fazemos. Você é a peça fundamental do Planejamento Escolar, com você ele ganhará vida, e o seu aluno conquistará asas.
Lembre-se: mudar o comportamento dos alunos, começa com um Planejamento Escolar que contemple esses 10 ítens.
Compartilhe seus comentários no blog enviando suas idéias  para cada um dos itens acima.

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COMO TRABALHAR EM SALA DE AULA


Em uma das lições salientei a conexão que há entre a confusão do aluno e o efetivo gerenciamento da sala de aula. Uma outra forma que os professores podem reduzir a confusão do aluno está em “ ser específico “ com as orientações que der.


Por exemplo, há uma grande diferença entre estas duas orientações: -

- Darei alguns minutos para que vocês respondam estas questões

   e

- Darei 3 minutos para que escrevam as respostas das  questões 1  até a 5.


Você vê a diferença ?  Reparou que estipulei um tempo preciso como limite para a conclusão da tarefa? Isto é muito importante. Por isso, sempre que você solicitar uma tarefa aos alunos, estabeleça o tempo exato que a mesma deve ser finalizada. Fazendo assim, além de gerenciar melhor a sala, você já está ensinando gerenciamento de tempo a todos eles.


Agora, claro, o próximo passo é fazer a checagem do entendimento das instruções que os alunos receberam. Assim, peça para que um diga, quanto tempo foi dado para responder as questões, peça a outro que repita quais questões foram solicitadas.


Se a tarefa será realizada em grupo, defina a quantidade de participantes por grupo e o sistema de seleção de cada participante. Uma maneira é distribuir fichas coloridas e todos que tiverem a mesma cor de ficha formarão um grupo. Desta forma controla quem estará no grupo de quem e evita os habituais tumultos quando esta questão é deixada para que os alunos resolvam.

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A sua última lição chegará nos próximos dias. Reservei o melhor para o final.


Diga-me uma coisa: seus alunos vivem procrastinando ?

Na lição no. V mostrarei uma estratégia que acabará com a procrastinação dos alunos.
 

Roseli Brito

Pedagoga - Psicopedagoga - Coach

Mediação de Conflitos em Sala de Aula

















Olá Professor,
Hoje vamos abordar o tema sobre a Mediação de Conflitos: como lidar com diferentes opiniões, interesses liderando um grupo, não desmerecendo ou avaliando outros pontos de vista, que inclusive, podem ser diferentes dos nossos próprios.
Os conflitos em sala de aula surgem muitas vezes, de forma inesperada. E sempre interferem na rotina de aula, no ritmo do planejamento.
A maior parte dos professores, contudo, ignora esses conflitos para não prejudicar o “andamento da aula”. Porém, a psicologia avisa que os conflitos que não são resolvidos tornam-se potencialmente futuros pontos de discussão e problemas.
O fluxo de harmonia na sala de aula pode ser representado pelas considerações entre alunos e professores, onde todos possuem um interesse, uma lógica comum.
De fato, esses momentos tendem a desequilibrar quando lidamos com diversos assuntos, pontos de vista e culturas, que fazem parte de nossas vidas, não somente em relação ao lado profissional, mas também envolve as relações familiares, religiosas e principalmente políticas.
 
Quando há o conflito entre duas pessoas, por exemplo, expressando suas opiniões e considerações, uma terceira pessoa poderá estar numa posição neutra, ajudando os conflitantes a tomarem suas considerações convidando-as às suas próprias reflexões e não desmerecendo-as.
Ele atuará exatamente no objeto que não está claro, truncado, elaborando maneiras de expor imparcialmente.
Há um estímulo à resolução do problema, ao acordo, à comunicação e à transformação do mesmo. No entanto, todas as partes devem estar receptivas a este tipo de interferência.
A mediação não se trata de um julgamento, mas sim de uma intervenção que visa proporcionar a todos um contexto amplo, dando espaço à co-operação de todos os participantes, com base no diálogo, comunicação,ética, confidencialidade e neutralidade.
Os mediadores são especialistas, entre eles: professores, advogados, psicólogos, médicos, administradores, com a finalidade legitima de facilitar o diálogo para que os conflitantes possam expressar suas necessidades, onde todos possam ter possibilidades em determinado tempo e espaço.
Com a mediação se obtém mais tempo, mais conteúdo de informações e possibilidades, além de se tratar de uma redistribuição de recursos emocionais maduros.
Ignorar um conflito definitivamente não resolve esse conflito.Como podemos então resolver ou mediar os conflitos que surgem em sala de aula?Essa questão é discutida do Item de “Dicas de Bem viver”. Não deixe de conferir!Boa reflexão e até a próxima!
Profa. Patricia Limaverde Nascimento

  Vamos encarar a realidade: os alunos (e também os adultos) ficam frustrados quando não compreendem, ou não sabem o que vem a seguir.  Assim, tanto para os alunos, como para os adultos, esta frustração acaba desembocando em  problemas de disciplina.
  Assim, é de suma importância que os professores saibam antecipar e evitar qualquer possibilidade de confusão “ antes” que os problemas apareçam. Lembre-se, o gerenciamento efetivo da sala de aula requer um professor que seja proativo.
Uma maneira de evitar a confusão do aluno é ser consistente. Sua aula, jamais deverá ser uma surpresa para os alunos. Por exemplo, tenha sempre definido a sequência, ou ordem da sua aula especificado logo no início para os alunos. O roteiro do que acontecerá na aula não deve ser um mistério para os seus alunos.
  Você pode fazer isso, colocando no canto superior direito do quadro negro a seqüência de atividades que ocorrerão naquela aula, bem como o tempo para cada uma delas. 
  
Informe também qual é o objetivo daquela lição, o que você espera que eles aprendam. Você não acha que seria uma boa idéia seus alunos também saber o que se espera deles ?
Uma outra estratégia de aprendizado muito simples  que reduz consideravelmente  a confusão dos alunos  é checar o entendimento deles ao longo da aula. Simplesmente pergunte a um ou dois alunos (escolha aleatoriamente) para repetir o entendimento do que você acabou de ensinar. Você pode usar esta estratégia quer seja na hora da explicação de algo novo,  nas orientações para um trabalho em grupo, ou até mesmo no estabelecimento dos combinados da sala.
  
Fazendo isso várias vezes ao longo da aula você constatará cada vez menos confusão dos alunos e por conseguinte menos problemas de gerenciamento da sala.
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 A lição de hoje parece ser simplista, entretanto, muitas vezes são as estratégias mais simples que resultam em maior sucesso.
  
 Ensinar não tem que ser uma experiência penosa, desde que você  conheça as estratégias mais eficientes para usar. 

 Dentro de alguns dias você receberá a Lição no. 3.
 Na lição 3 você aprenderá uma maneira bem simples de conseguir 100% de participação dos alunos nas suas aulas.

Abraços e até lá !!


Roseli Brito
Pedagoga - Psicopedagoga - Coach




“Professora, sua aula é muito chata”, “A hora não passa na sua aula” , “Detesto a aula daquela Professora”. Quem não ouviu ou falou alguma destas frases que atire a primeira pedra.
 
PARA CONTINUAR LENDO CLIQUE NO LINK ABAIXO



 Este blog  é muito bom, você que é professor vale a pena tomas os cursos ou ser seguidor.




















Projetos de Intervenção

Este projeto de Intervenção deverá ser executado com intuito de enquadrar a educação no mundo tecnológico  desenvolvendo novos métodos e técnicas  , dando eficácia e qualidade nos trabalhos escutados de modo que dará  um novo rumo na Educação de Lajedo do Tabocal .Para melhor compreender as existência no mundo tecnológico .



PROJETO DE INTERVENÇÃO
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
Departamento de Química e Exatas
Curso: Licenciatura em Computação
Professor: Rodrigo Santos de Queiroz
Disciplina: Pesquisa e Pratica Docente III
Aluno: Silvana Santos Teixeira
Campus de Jequié



PROJETO DE INTERVENÇÃO

 Tema: A utilização do computador na educação da cidade de Lajedo do Tabocal.


Justificativa 

Para melhor desempenho e agilidade nas tarefas educativas de Lajedo do Tabocal  esta implantação tecnológica trará resultados eficientes para este publico. Entretanto as ferramentas  oferecidas pela tecnologia irá  desenvolver  maior desafio para esta sociedade, demandando esforços e mudanças nas esferas econômica e educacional.

Palavra- chave - Desempenho, Tecnologia, educação de Lajedo do Tabocal.

Problema

Barreiras às Inovações Tecnológicas em Lajedo do Tabocal.
Publico Alvo
 Alunos , Professores , Coordenadores bem como a área Administrativa .

Objetivo 


Demostra segurança e eficiência nas atividades administrativa, a eficácia tecnológica  reduzirá  a evasão e desinteresse dos alunos.
Metodologia

  • Demostra  Programada  na área administrativa para agilizar na parte burocrática .
  • Simulações e Jogos para os professores trabalhar com os alunos visando ter uma aprendizagem  por descoberta.
  • Desenvolver pacotes  de Aplicativos para utilizar com a melhor qualidade em todos os públicos, porem com atividades especifica.



Clik neste link e veja este projeto muito bom para professor do 6º ano  em diante

http://ivonecead.blogspot.com/2011/11/2-para-resgatar-memoria-da-escola.html#comment-form



ESTE  PROJETO LITERATURA DE CORDEL E INTERDISPLINALIDADE , É MUITO BOM.

http://ivonecead.blogspot.com/p/projetos.html 


VAMOS INCLUIR A TECNOLOGIA NA ESCOLA , VEJA ESTE PROJETO
http://ivone-amorim.blogspot.com/search/label/Projetos

Aumentando a Participação dos Alunos

Um poderoso plano de aula deve conter estratégias efetivas que aumentem a participação dos alunos. Você tem de saber que, a participação dos alunos e o efetivo gerenciamento da sala estão diretamente ligados.

Quanto mais os alunos estiverem ativa e construtivamente participando da sua aula, menos problemas de indisciplina você terá.

Na verdade, o objetivo primeiro de um plano de aula é conseguir que 100% dos alunos participem da aula . Acha que isso é impossível ? Pois não é !!!

Existem muitas estratégias simples que você pode usar que aumentarão o número de alunos que participarão das suas aulas.

Atenção: Abro um parêntesis aqui apenas para lembrar que, a participação das alunos não se trata apenas de fazer com que os alunos levantem as mãos e perguntem algo. Esta é apenas um das formas de participação, por ser a mais convencional é amplamente utilizada por muitos professores.

Uma excelente maneira de aumentar a participação dos alunos é combinar duas estratégias de ensino muito simples que eu chamo de “registrar” e “compartilhar”.

Por exemplo, ao invés de perguntar e ter sempre os mesmos alunos levantando as mãos e dando a resposta, incremente com as duas estratégias acima dando a seguinte instrução: Farei uma pergunta e todos terão 3 minutos para escrever a resposta, após os 3 minutos darei mais 2 minutos para que, em pares vocês comparem e discutam com o seu par ou grupo as respostas. 

Da forma  convencional, apenas 10% participa, mas combinando estas duas estratégias você faz com que 100% da sala esteja participando de forma ativa na sua aula.

O professor está no controle ao gerenciar o ambiente da sala de aula mantendo todos os alunos envolvidos na tarefa, pois está limitando que ocorrências negativas venham a interromper a aula.